Postagens populares

sábado, 8 de março de 2014

Contos Eróticos: Falso Santo Chantagista! (Araraquara/SP)

“Sou de Araraquara e me chamo Carolina! Na época em que a história que vou contar aconteceu tinha vinte e quatro anos, sendo que tudo ocorreu há mais ou menos dois anos atrás. Hoje estou casada, mas naqueles dias ainda era noiva do Flávio, que tinha vinte e três anos. Estávamos batalhando bastante para juntar um dinheiro, pois pretendíamos em breve sair dos fundos da casa da minha mãe, onde morávamos, para ir para uma casa alugada que viéssemos a escolher... O Flávio e minha mãe discutiam praticamente todos os dias e, bem por isso, ele arrumou uma maneira de conseguir um emprego pra mim num consultório odontológico onde trabalhava, onde era um verdadeiro faz tudo (registrado como segurança, mas virava e mexia estava indo nos mais diversos locais comprar isso ou aquilo, fazendo pequenos serviços de encanador, eletricista, faxineiro...), isso já há seis anos. Assim como meu noivo, fui contratada como secretária, mas também tinha muitas funções, como fazer o cafézinho, uma limpezinha aqui outra ali... Até a esterilização de instrumentos às vezes sobrava pra mim; mas não estava nem aí, pois ao menos estávamos conseguindo ganhar nosso dinheiro.
O consultório odontológico ficava numa avenida movimentada onde existem outros comércios: loja de móveis e eletrodomésticos, joalheria, padaria, consultório médico, loja de ferragens, escola de idiomas, pet shop... Entre outros estabelecimen-tos!
Eu trabalhava das oito da manhã às sete da noite. Já Flávio, além de fazer o mesmo horário no consultório, também trabalhava como segurança numa cachaçaria da rua detrás da clínica, onde as sextas e sábados entrava às oito da noite e saia às quatro da manhã.
O problema é que Flávio não conseguia parar de beber! Às vezes chegava a dormir na cachaçaria, pois não tinha sequer condições de voltar pra casa... Tinha o vício desde os dezesseis anos e não havia maneira de se libertar dele.
Numa quarta-feira, as sete e pouco da noite quando caminhávamos numa chuva relativamente forte, com um único guarda-chuva, indo ao ponto de ônibus, que ficava uns duzentos metros da clínica... Um carro bem novo, preto, grande e bonito parou do nosso lado enquanto o vidro foi se abaixando vagarosamente!
- Trabalham na clínica odontológica, não?
Exclamou um homem muito bem vestido.
Flávio tomou a frente com aquela cara de desconfiança dele:
- Por quê?
- É que sou dono da loja de móveis planejados que fica ao lado! Está chovendo, se quiser posso deixá-los lá na frente do terminal de ônibus do centro da cidade. Ao menos é coberto! Moro ali do lado...
- Estamos molhados... – Explicou Flávio.
O homem sorriu:
- Não esquenta não, os bancos são de couro!
Entramos no automóvel, meu noivo na frente e eu atrás. O homem rapidamente se apresentou, disse se chamar Alberto... Também falamos nossos nomes pra ele.
- Estou morando ao lado do terminal, acabei de me separar da minha mulher e aluguei um apartamento lá... – Foi dizendo ele. – Minha vida mudou de uma hora pra outra; sai de casa e demiti meu cunhado que tomava conta da minha loja e desde então estou tocando eu mesmo o negócio...
- Eu conversava bastante com seu cunhado... – Explicou meu noivo. – De repente ele parou de vir, até achei que tivesse arranjado outra coisa pra fazer!
Então ele aproveitou um semáforo e virou bruscamente o rosto para o banco detrás, onde estava e perguntou o que fazíamos na clínica, olhando um pouco nos meus seios e um pouco nos meus olhos! Flávio explicou que fazia de tudo um pouco e falou que eu era recepcionista. Disse que éramos noivos e que morávamos juntos nos fundos da casa da minha mãe...
- E se dá bem com a sogra? Difícil genro morar com sogra sem ter confusão! E falo isso com a experiência de quem já tem trinta e seis anos e já morou muito com sogra...
Aí foi a deixa para Flávio ficar quase dez minutos falando mal da minha mãe, narrando cada uma das brigas, contando tudo o que estava passando por não termos pra onde ir...
- Que droga! – Exclamou Alberto e aumentou a intensidade do limpador de pára-brisa, pois a chuva ficava cada vez mais forte... – Qual bairro que vocês moram? Vou deixá-los lá porque está ficando cada vez mais feio esse tempo...
Meu noivo falou o bairro e o homem gentilmente nos levou até lá, depois Flávio o instruiu a chegar até a casa da minha mãe... Então meu noivo desceu para abrir o guarda chuva para que eu também pudesse descer o carro... Só que ao descer, fechou a porta para começar a abrir o guarda chuva, então Alberto, sem se virar para trás para que Flávio não reparasse, disse bem baixinho:
- Tchau, deliciosa...
Desci no mesmo instante, antes mesmo do pamonha do meu noivo abrir o bendito guarda chuva...
Flávio que não sabia de nada ainda acenou para Alberto que ligou o carro e foi embora. Passamos pelo portão e pelo corredorzinho e chegamos a nossa casinha nos fundos... Pensei tanto em dizer ao Flávio o que aquele homem dissera quando ele descera do carro, pensei tanto... Mas não disse! Fiquei com medo da reação dele, ele sempre fora muito cabeça quente, por isso discutia tanto com a minha mãe.
Falando da minha mãe; naquela noite mesmo, os dois ficaram quase duas horas discutindo... Minha mãe acusando o Flávio de ter quebrado a torneira do tanque, pois na noite anterior ele ficara um bom tempo lavando uns tênis lá... Ele negando e dizendo que ela era louca... Ela dizendo que ele não servia pra nada, apenas para chegar bêbado em casa e viver sem dinheiro... Ele dizendo que meu pai havia ido embora porque ela era muito chata... Aí não agüentei mais e fui até lá; garanti para minha mãe que no dia seguinte mesmo arrumaríamos um lugar para ficar, pois disse que estava cansada de tanta discussão!
Naquela noite ficamos acordados até as três e meia da madrugada pensando num jeito de mudarmos dali e acabamos dormindo sem encontrar uma saída para nosso problema.
Pela manhã, Flávio ligou ao dono da clínica em que trabalhávamos e disse que entraríamos um pouco mais tarde, pois teríamos que visitar algumas imobiliárias a fim de encontrarmos uma casa que pudéssemos alugar. Visitamos umas quatro, mas desistimos, pois todas elas pediam alugueis adiantado como garantia; uma pedia três, outras quatro... Não tínhamos o dinheiro. Fomos ao dono da clínica pedir emprestado e ele, sem rodeios, abriu o jogo para o Flávio na minha frente mesmo:
- Não me sinto seguro em emprestar esse dinheiro a vocês! A Carolina está fazendo o trabalho dela, tem se dedicado... Mas você não, Flávio! Às vezes você chega bêbado para o trabalho, às vezes nem vem porque está ruim... Pensa que estamos trancados aqui e não vemos, mas pessoas vêm nos dizer que ao invés de ficar lá na frente fazendo a segurança da clínica, você dá umas escapadas para ir ao bar beber! Desculpe, gosto bastante de vocês, mas não dá mesmo...
Que constrangimento, fiquei vermelha de vergonha. Entretanto, dei bastante força ao meu noivo, disse que não nos abateríamos com nada! Fomos falar com um dentista da clínica; mas ele também inventou mil e um pretextos para não emprestar: falou que havia acabado de comprar uma casa nova, que trocara o carro recentemente e estava voltando agora a colocar as contas em dia... Outro dentista da clínica não ia muito com a cara do Flávio e com ele nem falamos...
No horário do almoço, estávamos sentados numa escadinha nos fundos da clínica pensando como chegaríamos em casa e encararíamos minha mãe depois de ter dito tanta coisa, inclusive que não dormiríamos mais uma noite na casa dela...
- Por que tudo tem que ser tão difícil?
Perguntei com vontade de chorar.
Flávio nem deve ter ouvido, ainda estava quebrando a cabeça para encontrar alguém que nos emprestasse o dinheiro que precisávamos... Sugeriu o dono da cachaçaria, mas desistiu em seguida, pois disse que ele estava cheio de problemas na justiça e possivelmente mais quebrado que a gente. Depois veio com uma idéia que me deixou meio contrariada:
- E o cara da loja de móveis planejados? Alberto, né?
Lembrei dele me chamando de “deliciosa” e tentei tirar aquilo da cabeça do meu noivo no mesmo momento:
- Não, nem o conhecemos...
- Mesmo não conhecendo, nos deixou na porta de casa ontem! O dono da clínica nos conhece já há algum tempo e nunca foi capaz de fazer nem isso...
- Não acho uma boa idéia!
E quem falou que Flávio me ouviu? Agarrou minha mão e me puxou até a loja do Alberto. O lugar ficava sempre com a grande porta de entrada fechada, por causa do ar condicionado... Meu noivo empurrou a porta e entramos. A loja estava sem qualquer cliente. Lá no fundo, depois de um monte de mostruários presos às paredes e expostos no chão, avistamos Alberto atrás de uma mesa de escritório...
- Não acredito que o casal mais bonito que eu conheço veio comprar os móveis pra casa nova?
Flávio já foi dizendo de uma vez:
- Pior é que não! Viemos pedir sua ajuda de novo!
Ele discretamente parou de olhar para o meu noivo para lançar o olhar em cheio nas minhas pernas... Estava com saia sobre uma legzinha preta transparente por baixo...
- Se estiver ao meu alcance!
Exclamou Alberto.
Flávio explicou a mais recente discussão que teve com a minha mãe, depois falou sobre nossas visitas às imobiliárias...
- Eles dizem que esse dinheiro é uma espécie de garantia...
- Disse que me separei há pouco tempo, não? – Foi explicando Alberto. – Não querendo ser pessimista, mas se um dia se separar da Carolina pode ficar preparado que ela vai ficar com praticamente tudo...
- Tudo de zero é zero... – Brincou Flávio e me acariciou a nuca. – Coitada da Carolina, não tenho nem um cachorro para puxar pelo rabo...
E Alberto bem disfarçadamente olhando meu decote.
- Mas vou ajudá-los! Levanto esse dinheiro em vinte dias, um mês no máximo...
- Muito tempo, Alberto! A velha não quer me ver nem pintada de ouro!
Protestou meu noivo.
O dono da loja abaixou a cabeça e fez quatro ou cinco segundos de silêncio pensativo e apenas quando parecia ter concebido alguma solução para o nosso problema, voltou a exclamar algo:
- Tenho uma idéia: Empresto esse dinheiro e vocês só me devolvem a metade. Em troca Flávio, quando chegarem novas mercadorias dentro das caixas você me ajuda a colocar no estoque aqui dos fundos... E também, enquanto está fazendo a segurança da clínica, dá uma olhadinha aqui na loja... Se vir alguma coisa estranha não precisa se arriscar não, só chama a polícia, por favor. E a Carolina poderia um dia sim um dia não só dar uma espanada nos meus mostruários... E se pudesse começar hoje ficaria bem agradecido!
- Fechado! – Concordou meu noivo sem titubear.
- Mas os móveis parecem tão limpos... – Exclamei.
- Parecem, mas não estão! – Exclamou Alberto, depois mudou o tom de voz para retomar o que estava dizendo. – Mas, como disse; preciso realmente de vinte a trinta dias para levantar essa quantia... Entretanto, como alternativa, nesse período e a partir de hoje, hospedo vocês em meu apartamento! Lá tem dois quartos, sendo que naquele em que vocês ficarão já há um colchão de casal novo que traria pra cá para colocar no mostruário de uma das camas...
- Não sei, não queremos te incomodar... – Exclamei em cima
- Mas não temos outra opção, Carol... – Disse Flávio. – É isso ou isso!
- Então estamos combinados. – Afirmou Alberto. – Às sete da noite levo vocês até a casa em que moravam para pegar suas coisas. Tudo o que couber em meu carro nós podemos carregar...
- Você é um santo enviado por Deus, Alberto!
Exclamou Flávio. O dono da loja apenas sorriu enquanto meu noivo dizia agora que pegaríamos apenas nossas roupas, escovas de dente, pentes... Depois falou que eu ficaria para espanar os móveis planejados, pois ainda tinha mais meia hora de almoço! Saiu dizendo que iria correr atrás de um negócio e não especificou o negócio... Na certa estava indo beber escondido pra comemorar a fuga da casa da minha mãe!
Fiquei parada ali na loja me sentindo abandonada, me sentindo jogada aos leões, me sentindo atirada num lago cheio de jacarés... Talvez estivesse apenas fazendo tempestade em copo d’água! Mas assim que Flávio saiu da loja descobri que não...
Alberto se levantou, foi até um armarinho e pegou um espanador de pó, me entregou e depois ficou uns dez segundos parado na minha frente observando meu corpo dos pés à cabeça...
- Carol, você é muito gostosa!
Disse sorrindo.
Senti um calafrio, continuei séria.
- Quais móveis vou espanar?
- Sabe que eu vou comer seu rabo bem gostoso, não sabe?
Ao ouvir aquilo coloquei o espanador sobre a mesa de escritório e me virei para sair dali, então ele segurou meu braço com força e me puxou, fazendo com que meu corpo ficasse colado no dele...
- Não acha que estou fazendo esse favor pra vocês para ser canonizado pelo papa, acha? Acha que estou quebrando esse galho do tamanho do mundo porque fui com a cara de vocês? Pensa que achei o imbecil do seu noivinho simpático e por isso deixei a Madre Tereza de Calcutá encarnar em mim? Se quiser ir embora pode ir, mas saiba que pra chegar no Flávio e dizer que me arrependi de hospedar vocês, assim como me arrependi de emprestar aquele dinheiro, pra mim é muito fácil, muito fácil mesmo...
- Não se sente culpado em fazer isso? – Perguntei tentando encontrar bondade nele. – Você é um cara bonito, não acho que precise disso para ficar com uma mulher...
E Alberto era um cara bonitão mesmo, alto, cabelos lisos, olhos castanhos claros...
Ele me puxou e me encoxou! Segurou na minha cintura e puxou com força a minha bunda contra o pênis dele... Depois livrou uma mão para agarrar uma mecha grossa do meu cabelo e virar meu rosto, então foi subindo; lambendo meu queixo e meus lábios.
- Espane aqueles móveis pra mim!
Disse, dessa vez com a voz bem mansa. Sentou-se novamente na cadeira em que estava quando entramos na loja e voltou a consultar seus papeis como se nada tivesse acontecido.
Fui espanando os móveis e chorando bem baixinho. É difícil explicar, mas ainda que indignada, sabia que aquilo havia me excitado. Porém, ao mesmo tempo despertara em mim um ódio do tamanho do mundo.
Depois de alguns minutos ele disse que se quisesse já poderia ir, então soltei o espanador ali mesmo e voltei para a clínica odontológica. Sentei na minha mesa na recepção e fiquei me lembrando daquilo... O que mais me irritava é que, apesar de nunca ter traído o Flávio nem nenhum outro homem que tenha namorado, talvez num instante de fraqueza, se Alberto viesse numa boa, falando comigo como fala quando meu noivo está por perto, talvez ele até conseguisse o que queria... Nem precisava daquilo!
Às sete e vinte da noite Flávio e eu entramos no automóvel do Alberto para passar em casa e pegar nossas coisas, meu noivo foi novamente na frente e eu atrás. Chegamos à casa da minha mãe, que nem se deu ao trabalho de sair e ver o que estava acontecendo. Observou o carro bonito e moderno parar na frente de sua casa, depois observou-nos encher o porta malas desse carro de roupas, viu-nos entrar para ir embora e nem a mão pra mim ela acenou.
Mas Flávio, morrendo de raiva dela, pediu um minuto para Alberto e desceu para pegar sabe-se lá o que lá dentro da casa em que morávamos... Nesse momento, o dono da loja se vendo sozinho comigo dentro do carro, virou-se para me observar no banco detrás e exclamou como quem dá ordens a um empregado.
- Depois quero te ver com essa calça que está usando, mas sem essa saia por cima!
Eu morrendo de medo do Flávio aparecer e perceber alguma coisa, sussurrei:
- Não dá, isso aqui é uma calça leg mais fininha, é transparente! É feita para se usar com alguma coisa por cima... Não tem como usar só ela!
- Se vira! Arruma alguma forma, deixa a porta do quarto aberta... Dá um jeito! Faça seu noivinho ir tomar banho e me mostre, faça o que quiser! Mas quero te ver com essa calça!
Nisso Flávio entrou no carro e sentou-se no banco do passageiro segurando um tapetinho pequeno de porta...
- Ela não achou que ia ficar com meu tapete, achou?
E então seguimos ao apartamento.
E ficava realmente próximo ao grande terminal de ônibus no centro da cidade, num prédio de uns doze andares, sendo que o apartamento em que ficaríamos aqueles dias ficava no nono. Subimos as roupas e as coisas que trouxemos pelo elevador de serviço, sendo que Alberto, o lobo em pele de cordeiro, mostrou-se todo disposto em ajudar, inclusive carregando trouxas pesadas de roupas...
Quando entramos no apartamento tanto eu quanto Flávio ficamos impressionados: era um apartamento razoavelmente grande, com uma sala espaçosa, um banheiro e uma cozinha bem legais e dois dormitórios, sendo que o dormitório em que Alberto ficava tinha uma suíte. Quase não tinham móveis... No banheiro havia apenas um armarinho, na cozinha um armário razoavelmente grande com bastante prateleiras, na sala um sofá-cama uma mesa de madeira com quatro cadeiras e mais nada, mais nada mesmo... TV só no quarto do Alberto. No nosso quarto havia uns três colchões encostados à parede, ainda no plástico; dois de solteiro e um de casal, que colocamos no chão para que pudéssemos dormir.
Aí começamos a tirar a roupa das trouxas e a dobrá-las sobre um lençol velho que as protegiam do contato direto contra o chão... Mas, três batidas à porta chama-ram nossa atenção!
- Pode abrir... – Gritou Flávio.
Alberto veio com uma história de que estava tentando fazer um macarrão para comermos, mas que na cozinha era uma negação total, então pediu para que eu só fosse lá dar uma olhadinha como a coisa estava andando...
- Não se importa né, Flávio? Sabe que pode confiar em mim, não?
- Claro, esquece isso! É o que te falei lá na loja: Você está sendo um santo em nossa vida! Vai lá, Carol! – Disse meu noivo me dando um empurrãozinho.
Quando chegamos à cozinha, Alberto deu uma olhada para ver se Flávio não nos havia acompanhado, depois me colocou literalmente contra a parede e exclamou com o olhar sério:
- Deve estar brincando comigo né, Carol? Não disse para tirar a saia? Por que você não tirou? – Foi murmurando e conferindo se meu noivo não aparecia. – Tira agora que quero ver sua bunda, vai tira!!!!
- Não, agora não! – Fui respondendo também murmurando. – Não dá! Flávio vai tomar banho daqui a pouco, aí eu tiro! Aqui agora não dá e você sabe disso... Pare de me pressionar, por favor!
Disse e sai andando de volta ao quarto. Lá, meu noivo me perguntou como estava o macarrão, falei que estava tudo bem, que o cheiro estava ótimo. Fui falando meio que num piloto automático, porque por dentro estava quase explodindo de tanta raiva...
Terminamos de dar um jeito nas roupas e então pedi para Flávio ir tomar banho...
- Não quer ir primeiro? Queria conversar um pouco com o Alberto...
- Não, vai você, depois eu vou! Veja se o chuveiro esquenta. Se não esquentar, pede permissão para mexer nele e fazê-lo esquentar, você é bom nisso, já deu jeito em tanto chuveiro velho na casa da minha mãe...
Ele pegou uma toalha de banho, colocou no ombro e foi, entrou no banheiro e trancou a porta. Rapidamente tirei a minha saia e lancei meu olhar para baixo; estava com uma calcinha pequena, branca, que estava bem à mostra, pois a calça era muito transparente mesmo... Não tinha outro jeito, respirei fundo e saí do quarto!
Alberto estava sentando no sofá-cama lendo uma revista, ao me ver abriu um largo sorriso e soltou-a imediatamente... (Ouvi o barulho do chuveiro sendo acionado) Parei de frente a uns dois metros dele...
- Pronto, já viu?
Perguntei com um sussurro.
Ele balançou a cabeça num “não” cheio de cinismo. Levantou-se, veio até mim e segurando em meus ombros me girou de modo que ficasse de costas pra ele... Depois se abaixou e foi subindo as mãos pelas minhas pernas! Num momento passou a lamber minha bunda por cima da calça...
Depois se levantou de repente...
- Ajoelha aqui no chão e feche os olhos!
- Não, por favor! – Supliquei em vão.
Ele pegou com força na minha cabeça me fazendo ajoelhar. Já com os joelhos no chão, fechei os olhos e senti segundos depois ele esfregar o pinto sobre meus lábios fechados... Virei o rosto, abri os olhos e ameacei levantar, mas ele enlaçou os dedos no meu cabelo e me manteve naquela posição, à força...
- Feche os olhos e abra a boquinha, sua putinha!
- Peço pelo amor de Deus...
- Abra a boquinha e feche os olhos! – Disse ele elevando um pouco mais o tom da voz. – É tão difícil entender isso? Quer mesmo que o Flávio ouça?
Fechei os olhos e desgrudei meus lábios e então ele enfiou o pênis dele dentro da minha boca... Foi tirando e colocando bem devagarinho. Depois colocou tudo de uma forma agressiva e quase engasguei. Então ele tirou e começou a batê-lo na minha cara...
- Por favor... – Exclamei quase chorando.
Ele me levantou e deu um beijo se esforçando em me fazer abrir a boca. Quando abri, ele chupou minha língua com bastante força, quase me machucando. E enfiando a mão dentro da minha calça e calcinha, meteu o dedo na minha vagina, que inevitavelmente estava bem úmida...
- Dá uma de menininha inocente, mas está bem molhadinha né? Vou adorar foder seu cuzinho com bastante força, sua cadelinha!
Não falei nada.
Arrancou minha blusinha e meu sutiã, depois minha calça transparente e me jogou no sofá-cama... E eu morrendo de medo da porta do banheiro abrir de repente e de tudo aquilo ali acabar da pior maneira possível; com a morte daquele vagabundo e a prisão do meu noivo...



Mas um barulho no banheiro o fez me soltar e correr para a cozinha, enquanto eu fui meio desnorteada com minhas roupas nas mãos para o quarto.
Um pouco mais tarde, após também tomar banho, coloquei uma calça de moletom bem larga e uma camiseta do Flávio. Não queria colocar nenhuma roupa que insinuasse a Alberto que estava querendo provocá-lo, ou jogar o jogo dele.
 Jantamos os três sentados à mesa da sala. Depois Alberto foi para o quarto dele e Flávio e eu para nosso quarto. Meu noivo estava bem cansado e eu estava muito estressada para pensarmos em sexo.
No outro dia pegamos carona pela manhã para ir trabalhar e um pouco depois da hora do almoço, Flávio veio me dizer que já havia falado com Alberto sobre ele me levar embora, pois era sexta-feira e estava escalado para trabalhar na cachaçaria. Perguntei se não poderia ir com ele... Ficaria num canto quietinha esperando acabarem as horas de trabalho para irmos embora. Mas ele nunca deixava, não seria dessa vez que deixaria; dizia que aquilo não era lugar pra mim, dizia que se visse alguém apenas me encarando era capaz de matar o cara... Se ele soubesse o que Alberto havia feito comigo então!!!!
As sete e dez entrei no carro e Alberto já foi dizendo:
- Vamos pra um motel, transamos e depois te deixo em paz, juro! Ainda dou aquele dinheiro a vocês e nem vou querer de volta... Não me fará falta! Estou dando minha palavra...
- Não, não vou a um motel com você, as pessoas me conhecem aqui na cidade!
- Então vamos pra casa mesmo!
Exclamou ele e foi conduzindo o carro normalmente. Próximo ao prédio em que estávamos morando, ele parou o carro em frente a uma farmácia e me mandou comprar preservativos...
- Não vou comprar, não vou saber onde enfiar a cara, nunca comprei!
Ele riu.
- Ouvi hoje umas histórias meio estranhas em relação ao seu noivo: um passarinho me falou que ele tem passagem na polícia por assalto à mão armada! Acho que isso já é o bastante para fazê-los voltar pra casinha da mamãe, não acha?
- Isso foi há muito tempo...
- Muito tempo, pouco tempo... Será que isso importa?
Desci do carro sem dizer mais nada e fui até a farmácia, comprei os preservativos, voltei ao carro e joguei-os no colo dele...
- Olha, você tá muito malcriadinha hoje, hein menina...
Chegamos ao apartamento e ele já veio me abraçando e me empurrando para dentro, meteu o pé na porta do quarto em que dormia e me jogou na cama, foi tirando sua camisa e me encarando com sua cara de cafajeste...
- Por favor, não faz isso não!
Pedi juntando as mãos como que fazendo uma oração.
- Sabia que pedindo assim você me deixa mais excitado? -Exclamou ele enquanto tirava as calças e a cueca. – Tire sua roupa também que nós vamos tomar um banho juntos!
Não obedeci, então ele me agarrou pelo braço com bastante força!
- Você está me machucando...
- Já não te falei que essa será a última vez que vou te tocar? Você pode por favor fazer o que estou mandando?
Então fui tirando a blusinha, o sutiã, a calça jeans, minha calcinha...
Entramos juntos embaixo do chuveiro e ele veio me beijando e esfregando o pênis em mim, nas minhas pernas, na minha bunda... Depois começou a lamber e chupar meu peito com tanta força que notei na hora que havia ficado uma marca!
- Ficou uma marca... – Exclamei com a voz meio esfarelada.
- Seu noivinho vai vir bêbado e nem vai notar!
Desligou o chuveiro e se enxugou, depois veio querer me enxugar. Tentei puxar a toalha, mas ele não deixou...
- Vou enxugar você, meu bebezinho...
Depois me jogou novamente na cama, de bruços e por cima, ficou uns dez minutos beijando e lambendo minhas pernas e minha bunda... Virou-me e chupou por mais alguns minutos a minha vagina...
Sentia muito prazer, como talvez qualquer mulher em meu lugar também, creio eu, fosse sentir. Mas nunca tive tanta vontade de tirar a vida de alguém como naquele momento...
Ele se ajoelhou na cama e colocou o pênis dentro da minha boca, enquanto ia me amedrontando com palavras propositalmente escolhidas com o único intuito de me botar medo:
- Vou te mostrar hoje como um homem de verdade faz sexo com uma mulher! Vou comer seu cuzinho como nenhum outro homem fez por enquanto, depois vou encher sua boca de porra e vou te fazer engolir tudo, até a última gota!
E ele estava certo; nenhum outro homem fizera aquilo comigo. Nunca havia feito sexo anal, nunca havia permitido um homem gozar dentro da minha boca! No meu rosto sim, mas não dentro da minha boca...
Alberto então colocou o preservativo e me posicionou de quatro, depois forçou o pinto em mim, por trás... Soltei o corpo e tentei me virar e convencê-lo a não fazer aquilo.
- Estou te pedindo pela última vez, pode colocar, mas sexo anal não!
Ele sorriu extasiado.
- Se você soubesse pedir eu pensaria no seu caso...
- Quer que peça como? De joelhos?
- Não, quero que peça assim: “Alberto não come meu cuzinho não!”. Aí até pensaria melhor...
Fui dizendo toda cheia de vergonha:
- Por favor, Alberto... Não come meu... cuzinho... não...
- Fala rabo agora!
- Não come meu... rabo... não...
- Deixe-me pensar melhor... – Disse ele parando por alguns segundos, depois retomou a exclamação deixando claro que nada o faria desistir daquilo. – Pensei e não vai ter como não comer esse seu rabão gostoso não, Carol!
Puxou-me com força novamente para a posição em que estava e foi colocando bem devagarinho o pênis em mim...
- Quanto mais relaxada estiver, menos vai doer...
Exclamou como se fosse fácil pra eu relaxar naquele momento.
E fez o que queria comigo, comeu, como ele dizia, meu “rabo” como quis. Chegou a tirar sangue enquanto eu chorava de dor e de um prazer que fazia questão de esconder dele. Depois também fizemos sexo vaginal e por fim infelizmente ele cumpriu o que prometeu: ejaculou na minha boca e ficou segurando o meu rosto com força e me obrigando a engolir tudo... Quase vomitei de tanto nojo.
Mas nem todas as promessas que fez ele foi homem pra cumprir, por exemplo: transamos mais quatro vezes depois daquele dia e só não me obrigou a transar mais, porque reatou com a esposa e reconstruiu seu casamento.
Disse que deixaria uns meses de aluguel pago para que continuássemos a morar ali, só que depois descobrimos que ele era o dono daquele apartamento. Saímos de lá quando as coisas foram melhorando e conseguimos juntar condições de andar com nossas próprias pernas.
Pouco tempo depois ele vendeu a loja e sumiu no mapa. Achei que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido, mas meu noivo não; esse ficou triste por um longo tempo, pois achava que Alberto seria um santo enviado em nossas vidas para nos ajudar.”

C.N.M. - Araraquara/SP

Observação: Os nomes expostos no conto são fictícios, assim como pequenas informações que poderiam causar problemas ou constrangimentos.





 Se você MULHER também tem uma história REAL de uma boa experiência sexual que queira contar aqui, envie e-mail para mundodoscontosfemininos@gmail.com, sua identidade, nome verdadeiro e e-mail serão protegidos, tenha certeza.

6 comentários:

  1. manda manda seu contato para conversarmos

    ResponderExcluir
  2. Princesa sou de araraquara, vila xavier, adoraria te conhecer sou liberal em todos os sentidos.

    ResponderExcluir
  3. Princesa sou de araraquara, gostaria de te conhecer, moro vila xavier, sou liberal em todos os sentidos.

    ResponderExcluir
  4. Princesa sou de araraquara, gostaria de te conhecer, moro vila xavier, sou liberal em todos os sentidos.

    ResponderExcluir