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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Contos Eróticos: Dando Gostoso por Vingança! (Bariri/SP)

“Bom, meu nome é Thamíres e tenho 27 anos, sou casada há quatro com o Gustavo, mas antes disso já namorávamos há mais ou menos uns cinco anos. Nossa relação era tudo o que sonhei (ainda é, apesar de ter mudado um pouco); somos muito amigos, ainda nos divertimos muito um com o outro e, graças a Deus, sempre nos demos muito bem com nossos familiares.
Moramos numa casa alugada, num bairro próximo ao centro da cidade de Bariri, interior do Estado de São Paulo.
Trabalho a uns oito meses no caixa de uma loja que vende calçados em Jaú, cidade bem próxima daqui. A loja tem (entre moças do caixa como eu, estoquistas, faxineiros e vendedores) uns trinta e poucos funcionários, numa faixa etária que vai de 18 até uns 50 anos.
Como a maioria dos funcionários são vendedores homens, eu e as outras moças do caixa, assim como as poucas vendedoras bonitinhas que trabalham na loja, temos que manter a paciência no dia a dia, mesmo com as inúmeras cantadas que recebemos a todo o momento. Pra piorar, até os clientes cantam a gente... Uma vez, acho que um mês após eu ter sido contratada, veio um senhor de mais ou menos uns sessenta anos passar o cartão de débito no meu caixa... A loja estava para fechar e eu era a única caixa que ainda estava lá... Ele deixou a família dele (sua mulher, mais ou menos da idade dele e, acho, que dois netos, porque eram muito jovens, um menino e uma menina, talvez na faixa dos 11 ou 13 anos) sentados lá nas cadeiras do salão de vendas que fica alguns metros a frente do meu caixa e veio sozinho... Entregou o cartão pra mim já com os olhos parados no decote dos meus seios... Arrumei meu uniforme e continuei séria... Aí ele sussurrou com a boca a pergunta que estava fazendo com os olhos:
-Quanto cobraria para sair comigo?
Eu sequer respondi... Digitei os valores na maquineta e a virei para ele, para que pudesse colocar a senha...
- Acha que estou brincando, não é? – Insistiu, murmurando bem baixinho. – Ado-raria ficar meia hora chupando seus peitos!
Balancei a cabeça negativamente e devolvi o cartão ao homem... Depois com a mão mesmo, lhe indiquei o setor em que retiraria as mercadorias que havia comprado... Ele antes de ir embora ainda me mandou um beijinho nojento...
Depois disso fechei meu caixa e após me despedir do pessoal, peguei minhas coisas e fui caminhando até o ponto de ônibus... Pensando no que havia acabado de acontecer e inevitavelmente associando aquele homem imundo ao meu marido...
Será que Gustavo também fazia isso? Será que quando íamos a bares ou restaurantes e ele ia pagar a conta, também cantava as mocinhas gostosas que ficavam nos caixas? Será que ficava o dia todo cantando as companheiras de trabalho, como os vendedores da loja fazem comigo?
A impressão que tive é que de um instante pra outro meus olhos se abriram e meu marido passou a ser, de repente, tão canalha quanto todos aqueles homens. Até imaginava ele cantando mulheres por aí... E sem evidência alguma que isso acontecesse... Que loucura! Comigo mesma, talvez para não entrar naquela paranóia, passei a pensar que as pessoas podem ser diferentes umas das outras... Até nossos dedos das mãos são diferentes, não?

Cheguei em casa e dei um beijo no meu marido que havia chegado a poucos minutos e estava assistindo TV sentado no sofá. Tentei agir com a máxima naturalidade, mas devo admitir que não consegui olhar pra ele sem rever o filminho que havia produzido na minha cabeça, em que ele saia por aí cantando mulheres como outros homens fazem diariamente...
Fui tomar banho pensando naquilo...
Quando terminei, depois de me enxugar, fui para o quarto para colocar alguma roupa, mas vi ao chão, bem ao lado de nossa cama, a mochila que Gustavo levava todos os dias ao serviço. Ele era instrutor de autoescola e nessa mochila carregava seu uniforme, filtro solar, creme para as mãos, óculos escuros... Enfim, tranquei a porta e fui fuçar nas coisas dele! E depois de vistoriar todos os itens que já sabia que iria encontrar ali, já tava até prestes a acreditar que estava mesmo é viajando na maionese, quando de dentro da bolsa peguei uma pequena nécessaire em que ele guardava fio dental, creme dental e escova... Abri e, meu Deus, gelei!!!! Havia três preservativos bem encaixados no cantinho da nécessaire... Sendo que eu tomo injeção há anos para não engravidar e tirando o começo de nosso namoro, nunca mais usamos preservativos quando transamos!
Pensei em ficar quieta para tentar descobrir mais alguma coisa, mas quando o ódio cega a gente, ninguém consegue agir friamente diante de uma coisa dessas! Peguei as cami-sinhas e fui de toalha mesmo até a sala...
- Gustavo, o que esses preservativos tão fazendo em sua nécessaire?
Ele arregalou os olhos.
- Por que mexeu nas minhas coisas?
- Não importa! Quero saber por que anda com preservativos em sua mochila...
Ele ficou alguns segundos em silêncio, depois fez um sinal para que eu me sentasse ao seu lado no sofá...
- Pode ser que você não acredite; mas foi um pessoal dar palestra lá na autoescola esses dias e o patrão reuniu todos os funcionários da empresa para ouvi-los falar sobre doenças sexualmente transmissíveis e métodos de prevenção... No final distribuíram essas camisinhas e acabei pegando, mas juro que ia jogar fora ou dar para algum colega depois, só que acabei esquecendo e ela ficou naquele compartimento dentro da nécessaire! Só isso, juro, amor...
Ouvi, balancei o rosto em concordância, mas talvez pelas minhocas que eu mesma havia colocado um pouco antes na minha cabeça; não engoli muito bem aquela história...
No dia seguinte, enquanto Gustavo estava tomando banho e eu lavava louças na cozinha, ouvi o ruído metálico do telefone celular dele anunciar uma nova mensagem... Foi instintivo, corri para ler... Mas era um dos amigos anunciando que haviam cancelado o futebol do dia seguinte à noite. Voltei pra cozinha e novamente o barulho indicando a chegada de mais uma mensagem. Pensei em nem ir até lá pra ler, juro... Mas como controlar a curiosidade?
Fui ler e seria melhor que nem tivesse ido... Na mensagem, uma tal Renata dizia: “Não pude te esperar, depois conversamos, bjs...” – Que ódio daquele cara que há tantos anos dorme comigo na mesma cama!
Mas dessa vez não falei nada.
O problema é que no dia seguinte àquele, ele se aprontou todo (camisa de time, meião de futebol, tênis apropriado...) para ir jogar bola na pelada que o amigo havia desmarcado um dia antes através daquela mensagem, que eu havia lido sem que ele soubesse... Mais uma vez não disse nada!
Quando voltou, quase duas horas da manhã, estava já de camisola sentada no sofá e pude sentir de longe o cheiro de cerveja... E então coloquei em prática o plano que fiquei horas tramando: Sorri amistosamente, depois estendi meu braço para que ele pegasse em minha mão; e ele caiu direitinho... O puxei para que se sentasse ao meu lado no sofá e lhe dei um beijo daqueles de novela... Quase um minuto de beijo, sem exagero!
Desci minha mão pelo pescoço dele, depois peito, barriga...
- Sabia que adoro te ver com esses trajes de jogar bola? – Exclamei.
Ele sorriu.
Então me ajoelhei no tapete, na frente dele e fui soltando o nó da cordinha do calção... Gustavo tentou segurar minha mão com a desculpa que estava suado, que tomaria um banho para depois continuarmos... Não deixei!
Tirei o pau mole dele pra fora e esfreguei na minha cara... E ali constatei de uma vez por todas que estava sendo traída! O pau dele tava com um cheiro entre a borracha da camisinha e sabonete vagabundo de motel...
Segurei o choro, chupei um pouquinho e depois o deixei ir tomar banho. Quando saiu do banheiro fingi que estava dormindo e que não acordaria nem que ele derrubasse a casa sobre a minha cabeça... Mas ele nem tentou, talvez porque já estivesse saciado naquela noite... E eu fiquei até a manhã seguinte acordada, rolando pra lá e pra cá e pensando em como banquei a idiota por tanto tempo...
Sentia uma decepção, uma revolta, uma tristeza diferente de tudo o que já havia provado na vida. Aquele cara não sabia, mas havia mudado tudo o que pensava sobre o caráter das pessoas, sobre as intenções delas...
Também sentia vontades, quem não sente? Sentia atração por outros homens, homens comuns, homens famosos, mas nunca imaginei fazendo nada que fugisse das minhas convicções... Isso é criação, educação materna, difícil mudar!  Mas naquela noite em claro tive a convicção de que o Gustavo havia conseguido fazer isso em mim!
Pela manhã, encarando minha cara toda amassada no espelho, recapitulei rapidamente cada uma das coisas revoltadas que havia pensado... Mais do que vingança, queria recuperar um tempo que já julgava perdido, com coisas que tive vontade de fazer, mas nunca me permiti pra não romper o laço de confiança que achava existir entre o Gustavo e eu...
Tomei banho e ao invés de colocar o uniforme da loja, coloquei uma calça jeans bem apertada e uma blusinha... Dobrei o uniforme e coloquei na bolsa para vesti-lo apenas quando chegasse ao meu trabalho. Gustavo que estava tomando café reparou isso no mesmo instante...
- Não vai com o uniforme?
- Não, vou colocar lá na loja... Odeio andar por ai com ele!
Só então ele olhou pro meu rosto.
- Você está bem?
Disfarcei:
- Sim, dormi mal... Deve ser gripe!
Trabalhávamos em lados opostos e por isso dificilmente pegava carona; ele ia com o carro e eu de ônibus, cujo ponto ficava na rua detrás de nossa casa...
Então lhe dei um beijo rápido e saí...
Naquele dia trabalhei daquele jeito, pensando em tudo o que estava acontecendo e totalmente desconcentrada... Tive até que repor uma quantiazinha que faltou no meu caixa; com certeza acabei dando troco errado...
Quando deu o horário de ir embora, fui até o banheiro da loja, troquei de roupa, me despedi do pessoal e fui saindo. Só estava estranhando as coisas da forma como estavam acontecendo: Todos os dias percebia olhares, recebia cantadas... E bem hoje que precisava ouvir e ver esse tipo de coisa pra me sentir melhor; não percebi nada! Talvez fosse pela minha cara, estava acabada!
Cheguei em minha casa, tomei um banho... Disse ao Gustavo que não estava bem e fui dormir! Não demorei nem dez minutos para pegar no sono, de tão cansada que estava... Dormi tão gostoso que acordei me sentindo ótima no outro dia e, bem diferente ao dia anterior, ainda não estava arrependida de (com bastante cautela para que ninguém percebesse) mudar meu jeito de ser, aproveitando mais a vida, me dando mais, RsRsrS... Explorando mais sensações, RsRsRs!!!!
Coloquei uma sainha jeans, uma blusinha e um sapatinho baixo e peguei minha bolsa... Meu marido arregalou dois olhos que mal cabiam em seu rosto!
- Vai trabalhar assim, Thamíres?
- Vou, chegando à loja já troco de roupa...
- Mas até chegar lá vai andar assim...
Cara de pau.
- Milhares de mulheres andam assim... – Respondi de forma firme. – Você nunca reparou?
Não o deixei responder... Dei o beijinho de despedida e saí apressada.
Estava me sentindo bem, mais confiante, excitada... Nem parecia a sentimental traída da noite anterior. - O que uma noite de sono não é capaz de fazer, hein? – Estava maquiada, com batom vermelho, óculos escuros, cabelos soltos...
Entrei no ônibus que estava quase vazio e me sentei em um banco do fundo. Havia um único rapaz lá, quase todo dia o via naquele ônibus, naquele mesmo horário, mas nunca havia parado para reparar nele como fiz agora... Era um rapaz alto, bonitinho, talvez de uns vinte, vinte e um anos, sentado no assento separado do meu pelo corredor, me olhando meio timidamente... Aquilo me deixou melhor ainda!!! Antes, quando percebia alguém me olhando daquele jeito, gostava,  como toda mulher gosta, mas me sentia incomodada, de alguma forma incomodada. Agora não, agora não sentia incômodo nenhum... Quando fui descer o rapaz ainda estava lá, então girei minhas pernas em direção ao corredor (a frente dos meus joelhos ficaram virados para o rapaz, que parecia cada vez mais nervoso, mas não conseguia parar de olhar) e quando fui me levantar para puxar o sinal que indicaria ao motorista que iria descer no próximo ponto, abri um pouco as pernas por querer, apenas para mostrar minha calcinha àquele menino... Calcinha vermelha... Deu até um friozinho na barriga! Há quanto tempo será que não sentia aquilo?
No meu serviço foi a mesma coisa, sorri mais, conversei mais... Mas não era aquela mudança que eu queria! Mesmo que não chegasse as vias de fato, parece que eu ansiava por uma oportunidade de me sentir dando o troco no meu marido! Sabe, coisa de mulher traída mesmo... Mas não havia um colega de trabalho que me atraía (e morria de medo de ficar mal falada na loja... ), nem nenhum cliente conseguiu despertar nada em mim... Enquanto isso, o menino do ônibus foi sofrendo todos os dias na minha mão, pois ia trabalhar toda arrumadinha e ficava dando umas olhadas pra ele, RsRsRs!
 Até que uns dias depois, numa quarta-feira, aconteceu o inesperado: O ônibus quebrou... Havia quatro pessoas nele naquele instante. Todos desceram para aguardar outro ônibus que nos buscaria para terminarmos nossa viagem. Desci e fiquei encostada a um muro, enquanto o rapaz sentou-se em uma mureta de um bar que àquela hora da manhã estava fechado... Fui até ele!
- É, acho que hoje vamos chegar atrasados no serviço!
Exclamei sorrindo, estendi minha mão, falei meu nome... Ele também falou o dele; Caleb... Sentei-me na mesma mureta, uns centímetros de distância dele e então fui surpreendida com as coisas que fui ouvindo:
- Conheço seu marido há algum tempo, ele é amigo do meu irmão, trabalham juntos na autoescola... – Exclamou o rapaz. – Tirei minha habilitação lá, só estou esperando chegar pra começar a vir trabalhar com meu carro... Não vejo a hora!
Nossa, como esse mundo é pequeno! – Pensei assustada.
Falamos um pouco sobre nossos trabalhos. Ele disse que apesar de ser apenas assistente, estava prestes a se tornar operador de áudio de uma rádio em Jaú. A rádio era do tio e por aí vai...
Quando o ônibus substituto chegou, nos sentamos lado a lado e fomos conversando até que me despedi quando meu ponto se aproximava. Quando iria descer, já estava até com um pé no degrau da escada, olhei para trás depressa e o surpreendi me observando de novo... Ele ficou todo sem graça, dei um tchauzinho para quebrar o clima e desci.
No dia seguinte, aproveitei que o banco ao lado dele estava vago e me sentei. Pela primeira vez nos cumprimentamos com um beijinho no rosto. Falei que não tinha dado tempo de me maquiar em casa e fui me maquiando enquanto conversávamos...
Ele falou sobre a namorada que insistia com a ideia de que já estava na hora de se casarem, eu falei sobre a época em que me casei com o Gustavo... E aí ele fez o seguinte convite:
- Amanhã quer uma carona?
- Pegou sua habilitação? – Perguntei toda feliz por ele. – Pegou?
- Pego à tarde! – Disse ele, todo empolgado. – É caminho pra mim, se quiser.
- Quero sim...
- Acha que vai dar problemas com seu marido?
- Nada, ele nem vai saber... – Falei e ri.
E no dia seguinte, ele parou o carro uns quinze metros do ponto de ônibus para que eu entrasse. Era um carro novo, popular, bem ajeitado, preto... Cumprimentamo-nos e então ele colocou-o em movimento... E não é que ele dirigia bem pra caramba? Disse que já tinha prática, mas parou de dirigir sem habilitação, pois um dia foi parado por uma viatura e quase causou problemas pros pais...
Mesmo sem a certeza de que ele realmente me daria aquela carona, me preparei pra ela. Estava com uma calça jeans que havia comprado, mas nunca tinha tido coragem de usar, só pra vocês terem uma ideia... Era uma calça branca, apertada, sem bolsos na frente ou atrás... Um escândalo!!!! Usava também uma blusinha decotada, verde... E sapatinhos!
E Caleb apesar de disfarçar muito bem, à mínima oportunidade; me comia com os olhos!!!! E eu só ficava preocupada mesmo com a possibilidade do Caleb contar alguma coisa ao irmão que trabalhava com meu marido...
- Seu irmão nem pode suspeitar que nos conhecemos, hein? Senão ele conta no mesmo instante pro Gustavo...
- Já pensei nisso, fique tranquila. Ele nem suspeita!
Naquele dia, antes de nos despedirmos, trocamos nossos números de telefone celular, pois Caleb disse que se quisesse poderia lhe enviar uma mensagem quando estivesse indo embora, que poderia me dar outra carona...
Próximo às seis da tarde, quando estava me preparando para fechar meu caixa, mandei uma mensagenzinha perguntando se ele ainda não tinha ido embora e enviei também uma carinha sorrindo... Dois minutos depois ele respondeu; disse que ainda não havia ido não, falou que passaria em dez minutos pra me pegar.
Troquei de roupa novamente pra sair da loja e fui caminhando vagarosamente até a rua detrás, onde havíamos combinado nosso encontro pra não chamar a atenção de ninguém. Quando entrei no carro, ele perguntou se queria ir conhecer a rádio, falou que ficava perto dali e que não havia ninguém por lá, pois depois daquele horário a programação quem fazia automaticamente era o computador. Ele estava com um sorrisinho meio sacana nos lábios e eu, eu estava bem excitada com tudo aquilo que estava acontecendo... Mas não fui, dei a desculpa que quando fôssemos teria que ter alguma coisa em mente para passar ao meu marido logo pela manhã e por aí vai... O friozinho na barriga havia voltado com o convite, mas eu não me vi preparada para enfrentá-lo desta vez.
O problema é que ao chegar em casa. Meu marido veio todo sorridente me avisar que no dia seguinte iria novamente jogar bola com os amigos, então já aproveitei pra avisar que iria no Shopping Center de Jaú passear com minhas amigas, pois não queria ficar sozinha em casa... Ele ficou desconfiadão, todo brucutu... Mas ia dizer o que?
Pela manhã escolhi uma roupa bem legal pra usar; calça jeans apertada (clara desbotada), uma blusinha preta e um colete de onça com as costas pretas. Coloquei uma calcinha branquinha, bem pequena, com a frente toda transparente.




Assim, tinha sinal verde para me atrasar e fui com o Caleb até à rádio. Era um lugar legal, tinha duas salas de transmissão, uma sala de estar e dois banheiros. Primeiro ele me mostrou como funcionavam as coisas, depois paramos pra analisar o banco de dados com as milhares de músicas que havia lá...
O problema é que estava toda excitada, com tempo pra fazer coisa errada, mas o Caleb era tão devagar que a coisa não caminhava para o lado que eu queria... Então peguei na mão dele e o puxei até a sala de estar... Sentamos cada um em um sofá. Então contei pra ele tudo o que havia acontecido... Contei sobre aquele velho nojento lá na loja me perguntando quanto cobraria para transar com ele, contei que depois daquilo passei a desconfiar do meu marido e que até consegui constatar indícios de traição nas atitudes dele... Contei sobre o dia em que ele voltou tarde do futebol e ao chupar seu pau senti o cheiro da camisinha e sabonete de motel... Caleb pareceu ter ficado excitado com minha narrativa, até cruzou as pernas para evitar que eu percebesse o volume na calça...
- Que coisa de louco! – Exclamou ele. – E você é tão bonita, por que esse cara tá fazendo essas coisas?
- Homens são homens... – Justifiquei com uma cara meio desanimada, mas depois enchi de sensualidade meu rosto para retomar... – Mas mal ele sabe que mulher também sabe trair!
Pausa. Caleb ficou em choque. Não esboçou fazer nenhum comentário, sequer mover algum músculo... É, ele era devagar mesmo, não sabia o que teria que fazer pra ele tomar coragem e finalmente comer minha xoxotinha...
- Vamos supor que eu tivesse coragem de me vingar do Gustavo, apenas para me sentir dando o troco nele... Teria coragem de me ajudar?
Indaguei meio nervosa.
- Como eu poderia te ajudar?
Perguntou ele, mais nervoso ainda.
Eu ri, ele também... Depois me pediu desculpas e disse que era muito tímido, eu brinquei que já tinha reparado... Então me levantei e decidi de uma vez por todas tomar a iniciativa. Sentei-me de lado no colo dele e passamos a nos beijar, com bastante força, bastante vontade... Nessa já sentia o pau dele bem duro cutucando a minha bunda e também sentia minha calcinha grudando na minha xana molhadinha.
Ajoelhei-me diante dele e soltei o botão de sua calça, depois fui abrindo o zíper... Coloquei o pinto duro dele pra fora (imaginava que fosse maior, pois o Caleb era um pouco maior que meu marido... Mas não, parecia menor do que o do Gustavo) e comecei chupar, chupar, chupar... Colocava o pau dele inteiro na boca e olhava nos olhinhos radiantes dele... Depois chupei com sutileza suas bolas...
Fui tirando minha roupa enquanto ele tirava a dele. Aí me sentei no braço do sofá e me inclinei para trás, colocando uma perna apenas sobre o assento... Aí ele me chupou bem gostoso... Não parecia ter muita experiência em chupar não, mas aquele jeitinho dele de ficar enfiando a língua todo afoito dentro da minha buceta me excitou bastante... Depois ele se sentou no estofado e eu novamente me sentei no colo dele, de costas... Aquele pinto entrou todo na minha xaninha. Intercalei sentadas com bastante força com reboladas que o faziam se contorcer, talvez segurando um gozo que estava prestes a chegar...
- Não goza dentro de mim não, tá? Tomo anticoncepcional, mas dá medo mesmo assim... – Disse.
Aí quando ele me avisou, me levantei correndo e comecei a masturbá-lo, até ele gozar... Minha mão ficou toda cheia de esperma, até no chão caiu um pouco... Fui ao banheiro me limpar, fechei a porta e lambi até a última gota de esperma da minha mão... Adoro beber porra, mas fiquei meio com medo da reação que eu causaria se metesse a boca no pinto pra tomar leitinho na frente dele...
O problema dessa história é que pulada de cerca é igual droga pesada, uma vez e você vicia... RsRsRS! De quando em quando ainda transo com o Caleb, mesmo depois dele ter decido ir morar com a moça que ele namorava... E também transei com outros homens!
Na época em que decidi sair do caixa e me tornar vendedora (menos responsabilidades e mais ganhos) uma empresa que produzia uma linha de calçados havia oferecido um curso para funcionários da loja e meu gerente disse que seria bom que eu o fizesse, já que precisaria me adaptar... O problema é que o curso, todo bancado por essa empresa, seria lá em Franca, a terra dos calçados. Cidade onde eu conheceria a sede da empresa dona da marca e por aí vai... Sairia de Jaú na quarta feira à tarde, chegaria lá, passaria a noite em um hotel, a quinta toda no tal do curso e voltaria pra casa na sexta pela manhã... Meu marido me deu maior apoio e lá fui eu! O problema é que ao me sentar no meu assento, vi um cara de altura mediana, negro, daqueles que visivelmente amam uma academia, se aproximar, conferir novamente o número escrito em sua passagem e depois disso se sentar ao meu lado... O outro problema é que, diferentemente do Caleb, ele era todo comunicativo... Já foi arranjando assunto, querendo saber por que estava indo para Franca (cidade em que ele tinha nascido...). Disse-me que fora pra Jaú a trabalho e que estava voltando pra casa... Assumiu que era casado, mas já fazendo aquela brincadeirinha dizendo que era casado, mas não capado... Tudo isso com o olhar cravado nos meus seios... Resultado: Nossa conversa se entrosou tanto que usei minha jaqueta jeans para me cobrir enquanto deitei meu corpo sobre o colo dele e chupei aquele pauzão preto quase a viagem toda... RsRs!”
               


                                                                                                                    R.A.C.  – Bariri/SP

Observação: Os nomes expostos no conto são fictícios, assim como pequenas informações que poderiam causar problemas ou constrangimentos.





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