“Oi, sou a Mariana e gostaria
de contar aqui algo que aconteceu comigo dois anos atrás. Tenho trinta e dois
anos e sou casada com o Roger, que tem trinta e seis. Nos casasamos há uns onze
anos e meio e moramos numa cidadezinha chamada Saltinho, que fica próximo de Salto,
interior de São Paulo.
O pai dele tinha umas casas
espalhadas pela cidade e há dois anos nos presenteou com uma, relativamente
grande, com um bom quintal nos fundos e outra casinha menor lá no final do
terreno; com apenas quarto, sala e banheiro...
E a história toda surgiu dessa
bendita casinha. Um dia Ramon, irmão do Roger, veio à nossa casa enquanto
assistíamos à novela das oito, chegou, se sentou no sofá e explicou que sua
empresa (é dono até hoje de uma gráfica) estava sofrendo bastante com problemas
em algumas impressoras... Por isso, assim como havia feito anos atrás,
contactou uma empresa de São Paulo (em Saltinho, além de não haver um monte de
coisa, também não havia sequer uma empresa especializada no reparo daquelas
máquinas), pedindo um técnico que pudesse vir para nossa cidadezinha a fim de
resolver os defeitos. O problema é que solicitou um senhor de meia idade que
anos atrás deixara as máquinas perfeitas, mas foi informado que o competente
técnico havia morrido há dois anos de enfarto. Entretanto, a tal empresa disse
que enviaria um outro técnico, tão ou mais competente que o primeiro... Mas
pela quantidade de aparelhos quebrados, solicitou que Ramon arrumasse um lugar
para ele ficar, lugar esse que poderia até mesmo ser na gráfica...
- Não posso colocar o homem lá na gráfica... Estava pensando em alugar
essa casinha que você tem aqui nos fundos...
Alugar nada, Roger disse ao
irmão que o homem poderia ficar lá sim, sem pagar nem um real, inclusive. Porém,
há algum tempo aquele lugar estava fechado, por isso precisaria de uma faxina
caprichada.
Ramon falou que o homem ficaria
poucos dias por ali e, inclusive, disse que ele mesmo ficaria encarregado de
limpar o local.
E no dia seguinte, no horário
do almoço, o sujeito chegou. Diferentemente do que pensávamos, era um rapaz de
vinte e dois anos chamado Marcelo. Moreno, de mais ou menos um metro e oitenta,
cabelos encaracolados e corpo atlético, não fortão; mas atlético. Chegou com
uma mala não muito grande...
- Boa tarde! Queria confirmar com vocês se conhecem o Ramon da gráfica...
– Ex-clamou assim que chegou ao meu marido e eu no portão da casa.
Roger disse que sim, depois lhe
mostrou a casinha dos fundos. Demorei quase vinte segundos para achar as chaves
de lá... Quando abrimos a porta, nossa!!!! Parecia um castelo abandonado!
Entretanto, o rapaz pareceu não se abater:
- Não se preocupem com nada, aos poucos dou um jeito nisso...
Meu marido foi entrando no meio
da bagunça e puxando algumas coisas... Tinha de tudo ali; de ventilador quebrado
a pedaços de móveis e peças de carro...
- Vamos colocar tudo aqui no canto... – Instruiu Roger, referindo-se
a uma partezinha de nosso quintal. – Quando
meu irmão vier com o caminhão para trazer as impressoras, peço para levar essas
tranqueiras embora...
Mas, incomodado com algo, o
rapaz voltou a falar:
- Não querem que eu faça isso sozinho mesmo? Deixa eu explicar um negócio
para o senhor... – Foi dizendo com uma das mãos num ombro do Roger, que era
bem mais baixo que ele. – Estava
prestando em uma empresa de Vinhedo o mesmo serviço que prestarei ao seu irmão,
fiquei alguns dias por lá e estou com pouca roupa limpa...
Fiquei parada apenas observando
qual seria a reação do meu marido... E ele não se importou não. Autorizou
Marcelo a tirar a camisa... E ele tirou! Nossa, que corpo bonito, que corpo
jovem e bonito... Como disse, ele não era saradão, mas era todo definido, todo
durinho... Carregou aquele monte de coisa pesado como se fosse leve com aqueles
braços fortes.
Eu ajudei como podia. Estava
usando uma mini blusa branca (que rapidamente ficou marrom) e bermuda de coton
cinza, bem colada... E até podia reparar ele me olhando, mas sempre tentando
não me deixar perceber que me olhava.
Mais tarde, o irmão do meu
marido chegou com um caminhãozinho, cheio de aparelhos defeituosos e um colchão
de casal... Descarregou tudo, cumprimentou o técnico que mandou trazer da
capital e depois foi embora.
Ajudamos a colocar o colchão no
chão da sala mesmo, que até havíamos lavado. Depois meu marido e eu fomos
embora para nossa casa. Enquanto Roger, sem cerimônia alguma, já se esparramou
no estofado para assistir a novela, fui diretamente para o banheiro. Entrei,
tirei toda minha roupa... Fiquei alguns segundos me observando no espelho! De
repente imaginei o rapaz contratado por meu cunhado acariciando meus peitos,
minhas pernas, minha bunda...
Depois do banheiro, coloquei um
shortinho e blusinha de dormir e me sentei no sofá para assistir a novela com o
Roger, que estava mais cochilando do que assistindo... Só que não deu nem
quinze minutos e alguém bateu à porta: Era Marcelo, sem camisa e usando apenas
uma bermuda e chinelos...
- O senhor me desculpe por incomodá-lo...
Roger, ainda meio sonolento,
falou:
- Não precisa me chamar de senhor... Meu nome é Roger e o nome da minha
esposa é Mariana! O que ouve?
- Então
Roger, o cano do chuveiro deve estar entupido. Queria saber se você não me
deixaria tomar um banho aqui... Amanhã dou um jeito lá!
Roger não pensou duas vezes,
colocou o rapaz pra dentro... Marcelo entrou pela nossa sala e me vendo sentada
no sofá, com um shortinho bem curtinho de seda, arregalou os olhos, depois
tentou virar o rosto...
- Mariana, dá uma olhadinha lá no banheiro... – Disse meu marido. – Coloca um sabonete novo e arranja uma
toalha limpa pra ele... – Recomendou enquanto voltava a se sentar no seu
canto predileto do sofá e cravar o olhar cansado na TV.
Levantei-me e arrumei meu shortinho,
depois passei por Marcelo e juro que pude sentir o olhar dele me comendo pelo
corredorzinho em que tive que passar para chegar ao banheiro.
Recolhi de lá toda a roupa que
havia acabado de retirar, mas do nada me deu uma vontade de deixar minha
calcinha lá, pendurada no box... Deixei, voltei à sala, me sentei novamente no
sofá e fiquei imaginando Marcelo se masturbar com minha lingerie, fiquei
imaginando ele enrolando aquela calcinha branca de rendinha no pau dele, depois
gozando gostoso enquanto pensava em mim... Mas será que realmente pensava em
mim?
Uns bons minutos depois,
enquanto Roger ainda cochilava, Marcelo veio caminhando pelo corredor com o
corpo ainda um pouco úmido, usando a mesma bermuda e segurando algo com os
punhos cerrados, que no mesmo instante constatei que fosse sua cueca... Então
meu olhar inevitavelmente se lançou um pouco abaixo da cintura do rapaz; Nossa!!!!
Todo solto na bermuda... Que delícia de pinto!!!! Tentei disfarçar, tentei olhar
na direção da TV... Que pinto!!!!
Marcelo sussurrou um “boa
noite” pra não acordar o Roger e foi embora.
E eu corri até o banheiro pra
conferir como estava minha calcinha; estava pendurada no box ainda, mas bem
diferente da forma como a havia deixado, estava um pouco úmida... Poderia ter
caído no chão e o rapaz apenas a colocara de volta no box, ou poderia ter
realmente sido beijada, cheirada, utilizada como estímulo na provável
masturbação daquele rapaz...
No outro dia pela manhã,
acordei com o barulho do caminhãozinho do irmão do meu marido estacionando na
porta de casa. Ele viera buscar algumas máquinas que já estavam prontas. Uns
dez minutos depois de entregar as impressoras, Marcelo saiu, foi passando pelo
quintal que ligava as duas casas...
- Bom dia!
Exclamou sorrindo. Estava
bonito, bem vestido e perfumado. Roger e eu o cumprimentamos e ficamos
observando-o sair... Um pouco depois, foi a vez do meu marido, que era
representante comercial de uma empresa, sair para visitar alguns clientes.
Fiquei a tarde toda fazendo meu
serviço de dona de casa, mas de olho no portão para ver se era Marcelo que
estava voltando... Nada! Sentia-me tão atraída por ele... Talvez porque havia
ficado tanto tempo sem conversar com ninguém e de repente, um cara de São
Paulo, jovem, alto e bonito daquele jeito, caiu de pára-quedas na minha casa!
Mas meu marido acabou chegando
primeiro, perto das três da tarde. Falou que passara apenas para pegar alguns
papeis, pois teria que visitar um cliente em Itu. Comeu alguma coisa e se
sentou em frente à TV, um pouco depois telefone tocou... Era meu sogro
solicitando nossos documentos para finalmente efetuar a transferência da casa em
que morávamos para nosso nome. Falou que o advogado passaria amanhã pela manhã
na casa dele para pegar esses papeis...
- Mariana, você vai ter que pegar seu carro e levar isso lá pra mim!
Ganhara um carro zero há uma
ano que mais ficava parado na garagem do que rodando pela cidade...
Argumentei que ele deveria
estar louco, só podia estar... Pois meu sogro morava a uns dez quilômetros da
gente e eu não tinha habilitação, apesar de freqüentemente dirigir ali por
perto. Falei que faltavam taxis naquela cidadezinha de seis mil habitantes... Ele
falou que não poderia desmarcar a visita ao cliente em Itu e que inclusive
estava atrasado, sendo que até agora estava comendo e vendo TV todo relaxado...
- Espere o rapaz aí do fundo chegar e veja se ele tem habilitação...
Gostei da idéia.
- É, pode ser! – Concordei.
Depois de alguns segundos,
Roger saiu em direção a Itu.
Marcelo chegou próximo as seis,
e nem o deixei chegar até a casinha dos fundos, já fui em sua direção para
pedir-lhe o favor:
- Oi, Marcelo, será que você poderia me ajudar?
- Pode ser!
- Está vendo este carro... – Disse apontando para o meu automóvel
paradinho na garagem. – Tenho que levar
uns documentos na casa do meu sogro e gostaria de saber se você tem habilitação
para dirigi-lo...
Ele sorriu meio sem jeito.
- Habilitação eu tenho, mas também tenho que fazer um negócio às sete e
meia...
- Vamos com o carro, o que você vai fazer? – Perguntei cheia de
inocência. – Se não se importar que eu
vá junto...
- Seu marido não está aí?
- Não, foi atender um cliente em Itu...
- Então... É que o compromisso é com uma moça, aqui da cidade...
Eu ri...
- Está aqui há dois dias e já tem um compromisso com uma moça?
Agora quem riu foi ele.
- É uma moça da padaria aqui da esquina. Almocei lá e conversamos um
pouco...
- Ah, por favor... – Pedi fazendo charminho. – Marca com ela pra amanhã. Meu sogro precisa desses documentos... O
velho é sistemático, não posso deixar de levar esses papeis hoje para ele...
- Sei que não... Claro que vou te ajudar! Mas amanhã estarei indo embora
para São Paulo... Passei quase a madrugada toda consertando as máquinas de seu
cunhado para adiantar o serviço e poder ir logo embora!
- Não pode ir embora amanhã! – Bradei como se lhe desse uma ordem. – Amanhã é sexta-feira e outra, vai ter
quermesse em frente à igrejinha da cidade... Lá terá um monte de mulheres bem
melhores que essa moça da padaria! Pode ter certeza...
Ele riu com uma carinha meio
tristinha, enfiou a mão no bolso, pegou seu telefone celular e ligou para a
moça... Falou que havia surgido um contratempo e que não poderiam se encontrar
naquela noite...
Não sabia como agradecer...
- Obrigado!
- Esquece isso... Trocamos isso por outro banho no seu chuveiro quando
estivermos de volta, nem tive tempo de mexer lá no cano do meu...
- Claro... – Respondi.
- Então vamos...
Marcelo dirigia bem, de forma
bem calma e segura. Levou-me com um ar meio sério, parece que evitando se aprofundar
em algumas conversas... Na volta riu mais, talvez fosse nervosismo por
desacreditar que eu soubesse lhe instruir o caminho...
- Estou sem roupa, sem mesmo! Preciso ir embora...
- Como assim sem roupa?
Perguntei enquanto abaixava o
volume do som do carro.
- Sem roupa... Em vinhedo dormi em uma rodoviária e me roubaram uma
mala... A roupa que me restou fui sujando e como lavar roupa não é meu forte...
Amanhã vou ter que comprar alguma coisa...
- Se quiser posso lavar hoje pra você; coloco na máquina é fica tudo
limpinho...
- Ah, sim, aí seu marido percebe e me expulsa de lá...
- Nada... Só vai ficar meio nervoso se me vir lavando sua cueca... –
Disse e ri alto, então me senti confortável para fazer o comentário. – Ontem estava sem cueca, não estava mesmo?
Reparei, mas não fiquei olhando não, hein?
Ele balançou a cabeça
positivamente, com um sorrisinho tímido num canto dos lábios, disse que estava
com apenas duas, que estavam secando, pois foram lavadas de madrugada...
- Então está sem cueca agora?
- Estou, mas com calça jeans não dá problema... O problema é usar com
bermuda, por isso conseguiu reparar...
Chegamos em casa...
- Posso tomar um banho em seu
banheiro então?
Perguntou novamente. Respondi
que sim e então o vi se virar em direção a casinha em que estava...
- Aonde vai? – Perguntei.
Buscar meus chinelos, uma
bermuda e uma cueca para não pagar mico de novo...
- Hoje não tem problema... Quando meu marido vai pra Itu ele demora pra
voltar! Como vou saber o que realmente ele vai fazer naquela cidade, não? Posso
lhe dar uma toalha e depois do banho você vai para a casinha lá dos fundos
enrolado nela... É só me avisar quando terminar o banho, que me tranco em meu
quarto para você passar...
- E se o seu marido vier do nada e me pegar de toalha dentro da sua casa?
- Confie em mim... Foi pra Itu, só volta de madrugada!
Ele aceitou, pegou a toalha que
lhe ofereci, entrou no banheiro e fechou a porta... Sentei-me no sofá e liguei
a TV, mas para minha surpresa, menos de dois minutos depois, ele voltou... Sem
camisa, mas ainda com a calça jeans que estava usando; sentou-se no sofá e escondendo
um lado do rosto na mão espalmada, disse-me tentando controlar o mau jeito:
- Dona Mariana, qual a chance de eu lhe pedir algo e a senhora não contar
nada ao seu marido? Mesmo que não possa ajudar...
- Não entendi... – Disse muito confusa.
- Deixe-me explicar melhor: como sou solteiro, normalmente sou o
escolhido lá na empresa para viajar pelo Estado todo de São Paulo consertando
essas impressoras... Por exemplo, antes de vir para cá, atendi uma grande
empresa de Vinhedo e tive que ficar seis dias por lá, antes disso fiquei em
Jaguariúna por três dias e agora já estou mais dois aqui... Resumindo, gostaria
que a senhora não contasse a seu esposo, mas queria muito lhe fazer um
pedido...
Imaginei tanta coisa naquele
segundo...
- Pode pedir; não sei se vou
poder ajudar, mas contar a ele também não vou, eu juro!
- Ontem quando fui tomar banho, havia uma calcinha pendurada no box do
banheiro... – Esticou os braços com as mãos abertas tentando me acalmar quando
me viu arregalar os olhos. – Juro que
não encostei a mão nela... Encostei, mas apenas para arrumá-la... Enfim,
entenda minha situação... Eu estou a um bom tempo longe das pessoas que
conheço, ainda por cima consegui arranjar um negócinho com a moça da padaria e
tive que cancelar! Estou pedindo por favor: coloque uma calcinha lá no
banheiro... Não tem idéia como isso irá me ajudar! Juro que pago o valor que
pagou por ela, apenas para que depois você possa jogá-la fora...
- E o que você vai fazer com a minha calcinha?
- Vou fazer exatamente o que você está pensando...
- Pensando em quem?
- Ah, Dona Mariana... Não dificulta! Tem como me fazer esse favor?
Disse que não acreditava no que
estava ouvindo, que aquilo era coisa de louco. Mas depois pensei que ele
algumas horas atrás cancelara um encontro para me fazer um favor, então nada
mais justo do que retribuir a gentileza...
- Vou pegar... – Disse e me virei em direção ao meu quarto. – Tem preferência por alguma cor?
Ele estava todo sem jeito...
- Não... Mas pega uma pequena igual aquela de ontem!
Fui até a minha gaveta e
apanhei duas; uma amarela com uns ursinhos vermelhos e renda e outra preta, bem
pequena e com alcinhas transparentes... Voltei à frente do banheiro e expus uma
em cada mão:
- Qual?
Ele não pensou duas vezes e
pediu a amarela... Fui apenas entregar, mas Marcelo se esquivou:
- Quer colocar sobre o balcão do banheiro para não me ver pegando nela?
Disse que não, que não teria
problema vê-lo pegando na minha calcinha... O problema é que ao tocá-la ele
respirou primeiro, depois criou coragem e partiu para um calmo protesto:
- Mas está limpa, você não usou essa...
Aí entendi...
- Você queria uma usada? Ah, não tenho nenhuma... Lavei roupa hoje à
tarde!
Ele disse que estava tudo bem e
me devolveu a calcinha com uma expressão tão triste no rosto... Fiquei com pena
do pobrezinho, fiquei mesmo, juro! Não queria ser responsável por tirar um
pouco da graça da masturbação dele...
- Tem roupas que ainda não lavei: não pode ser uma calça, um vestido, uma
saia?
- Pode ser... – Concordou ele voltando a sorrir.
Fui até a área de serviço e
peguei uma saínha jeans que havia usado há dois dias...
Entreguei e ele se trancou no
banheiro... Deve ter ficado mais de vinte minutos até ligar o chuveiro...
Depois tomou um banho de mais uns vinte minutos e gritou que havia acabado para
que eu me trancasse no quarto... Realmente fiz o que havia proposto, mas depois
que ele se foi, fiz questão de correr ao banheiro para ver como as coisas
estavam... Minha saia estava pendurada no box; não parecia ter ficado qualquer
mancha... E olha que analisei muito bem... Analisei o vaso, o chão do
banheiro... Nada! Mesmo assim, aquilo me excitou demais... Tirei a roupa para
também tomar um banho e, para azar do rapaz, ao tirar a calcinha que estava
usando, pensei no mesmo instante que agora havia naquele banheiro uma calcinha
usada...
Depois do banho preparei um
macarrão alho e óleo e decidi levar um pouco a ele. Bati na porta que
praticamente se escancarou, pois estava aberta... Marcelo dormia no colchão
colocado ao chão da sala... Chamei-o por duas vezes, mas só quando chacoalhei
um de seus ombros ele acordou. Ofereci o macarrão e ele aceitou no mesmo
instante... Devia estar com bastante fome!
Enquanto comíamos fomos
conversando:
- Então vai mesmo embora amanhã?
Perguntei.
Ele respondeu com aparente
certeza na voz:
- Vou sim... Vou dormir mais um pouco e na hora que acordar, acabo o
serviço e amanhã apenas testo os aparelhos na frente do seu cunhado e parto
fora daqui. Não agüento mais essa vida, acho inclusive que vou pedir demissão
dessa empresa. Tinha uma namorada lá em São Paulo que só terminou comigo por
causa dessas andanças...
- Entendi! - Balancei a cabeça em concordância. Estava usando um macacãozinho
jeans, então, enquanto me levantava para ir embora, enfiei a mão em um dos
bolsos e peguei algo... Coloquei sobre o colchão e antes que meu rosto todo
queimasse de vergonha, disse ao sair dali. – É a calcinha que estava usando hoje! Pode ficar pra você...
E saí em disparada, morrendo de
vergonha, mas com minha xana molhadinha...
No outro dia, acordei novamente
com o barulho do caminhãozinho do meu cunhando estacionando na frente de
casa... Meu marido que chegara quase uma da manhã conversava com ele e
Marcelo... Vi pela janela. Depois os três foram lá para os fundos, decerto para
testar os aparelhos consertados!
Um pouco depois meu marido
entrou em casa...
- Parece que o rapaz terminou o serviço e está indo embora... Está lá
testando as impressoras. – Disse enquanto colocava o paletó e se observava
no espelho. – Tenho um cliente marcado
para as onze e meia e outro marcado as duas! Tchau, amor... – Despediu-se
beijando-me...
Depois que meu cunhado também
se foi, coloquei um vestido por cima do meu shortinho de dormir e fui até a
casa nos fundos do meu quintal, abri a porta que Marcelo nunca trancava... A
mala já parecia até pronta encostada em uma parede...
- Vai mesmo? – Perguntei a ele, assim que veio do banheiro...
- Pensei melhor, não vou mais sair da empresa; surgiu um trabalho novo em
Piracicaba, vou pra lá...
- A rodoviária vai estar lotada, afinal é sexta-feira! Não acha melhor
ficar só mais hoje aqui em Saltinho? A quermesse de hoje à noite é um arraso e,
sem mentira mesmo, tem muita mulher bonita... Acredite em mim!
- Acho que vou mesmo...
- Fica só mais hoje...
- Acho que vou mesmo... –
Repetiu ele, depois apontou o dedo para a mala. – Mas obrigado pela calcinha! Estou levando embora, vou guardar comigo...
Então fiz uma proposta
indecente.
- Se você ficar, lavo toda sua roupa e ainda te dou mais uma calcinha
minha...
Ele riu muito sem jeito...
- Não acredito nisso... – Balbuciou.
- Falando sério! – Insisti vencendo a timidez.
Ele então mostrou que sabia
negociar:
- Se você lavar minha roupa, me der a calcinha que está usando hoje e
deixar eu apenas ver os seus peitos, fico hoje e só vou embora amanhã...
Eu ri, não posso mentir que
queria muito que ele ficasse! Então me levantei...
- Só que você não pode colocar as mãos em mim, ok?
- Claro, fique tranqüila...
Respondeu com os olhos
arregalados...
Tirei a alça que estava presa
atrás do meu pescoço e, como não estava usando sutiã, apenas abaixei o bojo do
meu vestido expondo meus seios pra ele, acho que por uns cinco segundos, talvez
sete...
- Queria ver a calcinha que você está usando...
- Estou com um shortinho por baixo do vestido, o shortinho que você me
viu usar quando foi tomar banho no dia que chegou, se lembra?
- Claro... Deixa eu ver de novo!
Levantei o vestido para ele
olhar.
- Pronto? – Perguntei segurando o vestido à altura do umbigo...
- Vira só um pouquinho pra eu ver sua bunda...
Como uma cadelinha ensinada, me
virei.
- Pronto? – Tornei a perguntar.
- Deixa eu me masturbar só olhando pra você, deixa...
- Não! – Respondi imediatamente, me virei rápido, soltei meu vestido
– Não!
- Não vou encostar um dedo sequer em você, deixa...
- Você é maluco... – Exclamei balançando a cabeça negativamente. – Está louco que vou deixar...
- Mas nunca mais vai me ver, que diferença faz pra você? Por favor!
Meu coração mole mais uma
vez...
- Então vou ficar de costas pra você, tá bom?
- Pode ser... Você tira o vestido?
- Não. Posso levantá-lo como levantei agora há pouco...
- Pode ser!
- Espere só um pouco...
Disse e fui até lá na frente.
Conferi o cadeado do portão, depois entrei em casa, peguei meu telefone celular
e liguei ao meu marido... Perguntei se na hora em que voltasse ele não traria
um chapéu caipira para eu usar à noite na quermesse... Ele falou que compraria,
mas que iria demorar um pouco para voltar...
Então voltei à sala da casinha
e sem criar mais obstáculos, me virei e levantei o vestido...
- Vai...
Ouvi o barulho dele soltando o
velcro da bermuda, depois ouvi o barulho dele se masturbando...
- Abaixa só o shortinho...
- Daqui a pouco, se depender de você, estarei pelada!
Exclamei e abaixei o shortinho
até os joelhos, depois tornei a levantar meu vestido...
Fiquei uns cinco minutos parada
naquela posição.
- Tô quase gozando... – Exclamou ele com a voz fanhosa. – Empina essa bunda gostosa pra eu gozar,
empina...
Empinei e em seguida o ouvi
gemer e intensificar o movimento... Fiquei mais alguns segundos naquela posição
e depois, ainda de costas, soltei meu vestido, levantei meu shortinho e agarrei
as alças da mala que estava encostada na parede, mas ao sair vagarosamente, não
resisti e lancei o olhar para trás... Ele ainda estava masturbando bem
lentamente aquele pintão todo sujo de esperma... Com os olhos fechados e o
rosto virado para o teto. Sai!
Estava morrendo de tesão,
estava mesmo... Mas nunca havia traído o Roger e apesar de querer muito, sabia
que não teria coragem de fazer aquilo, não dentro de nossa casa... Nunca havia
sentido tanta vontade de transar com alguém como estava sentindo naquele dia,
mas não podia fazer aquilo; não podia mesmo...
De tardezinha, quando já havia
recolhido as roupas do varal, passado e deixado todas dobradas dentro da mala,
que coloquei bem ao lado do colchão em que Marcelo dormia (sem camisa e com uma
das mão dentro da bermuda segurando o pau, tomei um banho e coloquei uma calça
leg preta e camisa vermelha e azul, xadrez. Depois esperei meu marido chegar
com meu chapéu de caipira... Já estávamos saindo quando perguntei, como quem não
queria nada:
- O que acha de chamar o Marcelo para conhecer a quermesse?
Ele ergueu os ombros cheio de
indiferença...
- Pode ser...
- Então vai lá você... – Disse a ele erguendo o tom da voz. – Não sei como ele está lá!
Roger foi até a casinha e
voltou bem rápido.
- Disse para irmos que ele vai daqui a pouco... Falou que acabou de
acordar!
Fomos, passamos pelas barracas,
tomamos quentão, comemos pastel e brincamos de derrubar as latas com bolas de
meia... Mas um pouco depois olhamos para o lado e vimos Marcelo conversando com
uma moça bonita próximo à barraca da pipoca... É estranho, mas senti ciúme no
mesmo instante!
- Ele é rápido né? – Exclamou meu marido.
Concordei balançando a cabeça
com a cara fechada...
O ruim é que um pouco depois Marcelo
já estava bebendo cerveja na latinha dela, tirando o cabelo da moça da frente
dos olhos dela cheio de sutileza, depois ficou brincando com os anéis dos dedos
dela...
Quando íamos até a barraca de
algodão doce, ele nos viu e se aproximou puxando ela.
- E aí, estão bebendo o quê? – Perguntou sorrindo.
Roger tomou a frente.
- Bebemos quentão, mas já estamos indo embora... Tenho que começar cedo o
trabalho amanhã! Só deixa eu ir ali comprar um algodão doce pra Mariana senão
ela me tortura...
Quando Roger saiu, Marcelo
então revelou o que já suspeitava:
- Esta é a Stefany, ela trabalha na padaria da esquina de sua casa! –
Depois lançou o olhar pra mim. – E esta
é a Dona Mariana, ela e o esposo dela que me alugaram a casa, ele se chama
Roger...
Não resisti...
- Está indo pra casa também,
pois se estiver deixo aberto o cadeado do portão...
- Acho que não... – Exclamou Marcelo com um sorrisinho sem vergonha
no canto dos lábios. – Vou aproveitar
bem a última noite em Saltinho, vai saber quando ou se algum dia voltarei pra cá...
Nesse momento, uma amiga da tal
Stefany a chamou bem ali do lado, ela pediu licença e foi ver o que a moça
queria... Nisso, aproveitei que Roger ainda não tinha voltado pra murmurar:
- Vai ficar por aí com essa moça? Tome cuidado, a cidade é pequena e você
é de fora... Bonita desse jeito será que ela não tem uns três ex-namorados, ou
namorados? Não sei não...
Ele riu.
- Vou ficar bem esperto, mas obrigado pela preocupação...
Então parti para o apelo:
- Não sai com ela não! Amanhã já estará indo embora... Procuramos um
filme na TV a cabo e damos a desculpa ao Roger que você ficará por lá até
acabar... Ele toma relaxante muscular para a coluna, vive morrendo de sono.
Capaz até de tomar banho e já cair morto no sofá...
- Perdão, Dona Mariana... Mas eu estou numa situação complicadíssima!
Desculpe-me a sinceridade, mas preciso transar urgentemente senão vou ficar
maluco... E além do mais; ela também me parece bastante a fim...
- Se dispensá-la e for embora com a gente, prometo fazer uma surpresa pra
você!
Ofereci.
Nesse momento a moça se
aproximou novamente e um pouco depois, Roger também retornou com meu algodão
doce...
- Vamos? – Disse-me meu marido.
Despedimos-nos e fomos
caminhando em direção à nossa casa, enquanto Marcelo ficou por lá conversando
com a moça.
Chegamos em casa, Roger foi
tomar banho e eu me sentei no sofá... Estava me sentindo como nos tempos de
escola quando perdia um garoto para outra menina! Fiquei lamentando não ter
feito tudo o que tinha vontade de fazer com o Marcelo, por medo, por vergonha...
Tive vontade de jogar o controle remoto contra a TV, mas no segundo seguinte,
ouvi barulho no portão... Corri até a janela; era ele de volta!
Marcelo entrou e bateu na
porta. Abri e lhe dei um abraço...
- Cadê ele?
- Está tomando banho. – Respondi sussurrando. – Vamos consultar um filme que estiver começando, assim te digo o nome e
você volta daqui a pouco perguntando se iríamos ou não assistir...
Coloquei num canal de filmes de
terror (Roger tinha pânico de assisti-los), um chamado “Despertar do Mal”
começaria em vinte minutos... Ótimo! Não poderia ter nome mais apropriado para
assustar o Roger.
Marcelo se foi e voltou depois
de quinze minutos, bateu na porta, Roger abriu.
- Estava conversando com aquela moça e ela me disse que vai começar um
filme muito bom daqui a pouquinho, vim ver se o senhor já está indo dormir ou
se encara um filminho... Não tenho TV lá no fundo! – Exclamou sorrindo
amistosamente – Mas se não gostar de
filmes e quiser descansar vou entender!
- Não, pode entrar... – Exclamou Roger. – Afinal, amanhã vai embora... Vamos assistir o filme, é bom mesmo?
- Dizem que é, tem TV a cabo aí?
- Temos sim, qual canal?
Quando Roger colocou no canal
indicado e viu o trechinho final do filme anterior ao que assistiríamos, já
arregalou os olhos e se afundou no estofado... Nesse momento segurei a risada e
fui ao banheiro tomar meu banho. Terminada a ducha, coloquei por baixo uma
cinta-liga vermelha e por cima uma calça de moletom cinza e uma camiseta
branca... Sequei meus cabelos, me perfumei e fui para a sala. Como esperado,
Marcelo assistia o filme enquanto Roger estava desmaiado no estofado...
Sentei-me ao lado do meu marido, depois lhe dei uns dez empurrões com a minha bunda...
Ele acordou assustado, olhou para a TV e viu o rosto de um dos personagens do
filme todo arrebentado, com sangue saindo até dos ouvidos! Eu pra piorar falei
que ele estava todo torto naquele sofá... Então Roger se levantou, esticou o
braço para cumprimentar Marcelo e disse para ficarmos à vontade que ele iria
para o quarto.
Marcelo esperou exatos dez
minutos para me pedir que fosse até lá conferir se ele realmente estava
dormindo... Fui e retornei com a constatação de que meu maridinho já devia
estar no terceiro sono...
- E minha surpresa? – Cobrou Marcelo.
Tirei a camiseta e mostrei meu
corpete vermelho. Depois abaixei a calça de moletom e mostrei minha cinta-liga,
dei uma voltinha pra ele dar uma olhadinha na minha bunda...
- Já pensou se esse cara acorda agora...
Disse Marcelo, receoso
observando atento o corredor que dava para os quartos.
Tentei tranqüilizá-lo.
- Não acorda, fique sossegado! Viu quantas vezes tive que empurrá-lo?
Marcelo se levantou e veio me
abraçar...
- Você é muito gostosa!
Cortei um pouquinho da animação
dele:
- Não vou conseguir transar com você, desculpe... Pensei muito nisso,
estou morrendo de vontade, mas cheguei à conclusão de que não conseguirei! Mas
se quiser me beijar, pode me beijar! Se quiser também posso masturbar você, só
para compensar o fato de não ter ido transar com aquela pirainha...
Ele me beijou e socou a mão na
minha bunda...
Depois se sentou no sofá e me
colocou de frente no seu colo, continuando me beijando e acariciando minhas
costas, minha bunda e minhas coxas... Ele Beijava minha boca, depois mordia bem
sutilmente meu queixo e meu pescoço, depois minha orelha...
Colocou a mão por entre nossos
corpos e segurou minha xana, ficou acariciando-a bem devagarzinho...
- Não põe a mão por dentro da calcinha não, tá?
Pedi com a voz amarrada de
tanto prazer que estava sentindo... Ele balançou a cabeça verticalmente
enquanto ainda me beijava cheio de desespero. Senti aquele pauzão duro dele
cutucar minha bunda! Abaixei minha mão e agarrei-o por cima da calça jeans...
Apertei e também lentamente comecei a masturbá-lo, como ele estava fazendo
comigo...
- Chupa, por favor...
Pediu-me entre um beijo e
outro.
- Chupar não, mas posso te masturbar até você gozar, tá bom?
Ele concordou mordendo os
lábios.
Ajoelhei-me e soltei o botão e
o zíper da calça dele, que se levantou um pouquinho para abaixá-la e depois se
sentou novamente... Então comecei a masturbá-lo com minhas duas mãos, que
ficaram ainda menores perto daquele pau. Ele começou a acariciar meus peitos,
depois colocou-os para fora...
- Passe meu pau nos seus peitos!
Passei, passei nos bicos dos
meus seios que ficaram durinhos de prazer...
Ele me puxou e me beijou com
bastante intensidade, depois me virou bruscamente...
- Não vou conseguir transar... Por favor!
- Fique tranqüila... Apenas sente-se de costas no meu colo. Rebole no meu
colo... Você não vai tirar a calcinha! Fique tranqüila...
Então me sentei e rebolei bem
devagarinho... Marcelo se afastou para trás, encostando as costas na guarda no
sofá enquanto voltava a acariciar minha bunda... E eu rebolando bem
devagarinho, há essa hora certamente já molhando o pinto dele mesmo estando com
calcinha...
- Não quer mesmo me chupar?
- Não vou conseguir, talvez algum dia se voltarmos a nos ver em outro
lugar! Aqui em casa não vou conseguir, me desculpe...
- E eu posso chupar você?
- Por cima da minha calcinha pode...
Então ele me deitou no sofá e
ficou me chupando por cima da calcinha enquanto me acariciava com bastante
sutileza... Fui notando que aos poucos puxava um pouco mais pro lado minha
lingerie, mas deixei rolar... Uns segundos depois ele conseguiu o que queria e
socou a língua dentro da minha xana... Quase morri de tesão. Agarrei uma
almofada do sofá e quase a rasguei com a unha enquanto ele me acariciava e
enfiava a língua cada vez mais... Gozei na boca dele como não gozava há anos!
Levantei-me do sofá e me ajoelhei
novamente no chão, era a vez de retribuir o favor! Continuei masturbando o pau
dele e esfregando nos meus seios... Dei um selinho na cabecinha, depois
outro...
- Põe dentro da boca, só um pouquinho...
Implorou-me Marcelo.
- Coloquei a cabecinha na minha boca e dei um beijo de verdade, depois
continuei masturbando até ele alcançar o ápice do prazer que poderia sentir...
- Vou gozar, Dona Mariana!
Continuei masturbando-o e
encostei a cabeça daquele pauzão na minha bochecha... E ele gozou muito, mas
muito mesmo! Sujou minha bochecha, meus cabelos... Sujou até mesmo o sofá, mas
passamos um paninho úmido e deixamos a mancha imperceptível.
Marcelo realmente foi embora no
sábado pela manhã, às vezes nos falamos pelo telefone, é claro, sempre
escondido de meu marido! Combinamos de um dia nos encontrar novamente para
fazer tudo o que não fizemos naqueles dias em que ele ficou por aqui, mas num
motel, num motel com tudo o que temos direito!”
D.A. - Saltinho/SP
Observação: Os nomes expostos no conto são fictícios, assim como pequenas informações que poderiam causar problemas ou constrangimentos.
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