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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Contos Eróticos: Uma Mulher de Negócios! (Ipaussu/SP)

Contar esta história novamente é como revivê-la, ou ao menos poder sentir novamente as mesmas sensações que vivenciei pouco tempo atrás; há três anos, mais ou menos isso!
Sou a Andressa e tinha à época 26 anos, meu marido; Luis, 28... Estávamos casados há seis anos e não tínhamos filhos (ainda não temos). Passávamos certamente pela pior fase de nossas vidas. Eu, desempregada... Meu marido, afastado do trabalho por problemas na coluna e pra piorar, aguardando uma, cada vez mais provável, prisão por não estar pagando a pensão dos dois filhos que tinha com outra mulher.
Tudo estava sombrio em nossas vidas: carro precisando de reparos, com o documento atrasado, pneu careca... O dono da casa em que morávamos já estava há três meses sem ver a cor do nosso dinheiro.
Não tínhamos nada, nem pra comprar alimentos... Aí, lá pelas sete da noite, meu marido levantou a possibilidade do dinheiro que recebia pelo afastamento, já ter sido depositado no banco... Mas nem estava perto do dia dez, quando normalmente caia... Mas como tinha um pouco de gasolina no carro, decidimos tentar.
Um percurso de um quilometro e meio até a agência mais próxima, percurso esse que não nos valeu de nada... O dinheiro não havia caído mesmo! – Que fase difícil! – Pensei angustiada.
Voltamos ao carro e enquanto Luis dava partida e o colocava em movimento, eu ainda quebrava a cabeça pensando em uma maneira de nos tirar daquela situação... O problema é que por mais que eu me esforçasse, não conseguia enxergar uma saída, talvez porque definitivamente não existisse uma...
Mas quando estava quase entregando os pontos, veio o acaso, como um carro desgovernado (literalmente) e agiu primeiro. Luis parou nosso carro em um semáforo de uma rua de pouco movimento no centro da cidade e, cinco segundos depois, outro carro, muito novo, enorme e com cara de carro importado, ainda tentou frear fazendo um barulho medonho, e não teve jeito... Bateu na traseira do nosso carro! A freada reduziu bastante o impacto, mas não conseguiu evitá-lo!
Descemos depressa pra ver o estrago, que nem foi tão grande assim... Aí vimos descer do automóvel importado um rapaz de mais ou menos uns trinta anos, de terno e gravata, cabelos bem penteados, rosto bonito...
- Nem precisam chamar a polícia! Estou errado e vou pagar todo o prejuízo... Estava mexendo no celular e não vi vocês pararem no semáforo! Peço perdão pelos transtornos... Vocês estão bem? Nenhum arranhão?
Chegou até a gente; primeiro cumprimentou meu marido, depois fez a mesma coisa comigo...
- Tirando o susto, estamos bem sim! – Exclamou Luis.
- Meu nome é Ivan! – Exclamou ele e só depois de ouvir nossos nomes, retomou. – Não se preocupem com nada, vou resolver tudo... Só acho que deveríamos sair depressa daqui desse lugar deserto! Há algum posto de gasolina ou qualquer outro lugar em que possamos conversar?
Meu marido explicou que não morávamos tão longe dali... Decidimos ir até em casa... Como segurança de que ele não tomaria outro caminho e disparasse com o carro moderno dele, Adriano pediu para ficar com sua habilitação... E ele concordou numa boa!
Ele olhou para o carrão que dirigia, balançou a cabeça...
- O carro não é meu, é do diretor da empresa... Acho que ele vai ficar bem bravo! – Exclamou e sorriu antes de voltar a entrar no automóvel.
O problema é que nosso carro fazia um barulho medonho e não conseguia sair do lugar. Aí, descemos todos novamente e constatamos que o nosso para-choque entortou e estava raspando em um dos pneus traseiros.
Nesse momento, pela primeira vez, reparei o olhar do Ivan me observando... Meu marido e ele juntaram forças para puxar a lata e retirá-la do pneu, enquanto eu me abaixei ao lado deles para observar... Estava usando um shortinho jeans, daqueles desfiados, pode-se dizer que um tanto quanto curto... E então ele lançou um olhar certeiro, enquanto ainda estava agachada, bem no meio da minha perna... Levantei-me instintivamente... Ele ficou pálido e disfarçou virando a cabeça pro outro lado enquanto fazia mais força.
- Ufaaaa! - Exclamou meu marido quando finalmente conseguiram resolver o problema, depois de até emitir grunhidos por causa das dores nas costas responsáveis por afastá-lo do trabalho. Pra minha sorte, ele, que é extremamente ciumento, aparentemente não havia percebido nada...
E então Ivan foi nos seguindo até a frente da nossa casa.
Chegamos em nosso bairro, uma vila bem humilde, com casas simples de terrenos pequenos. Descemos novamente dos carros. Meu marido tratou de devolver a habilitação... Depois a conversa se reiniciou:
- Ainda bem que não chamaram a polícia... – Exclamou Ivan, rindo timidamente. – Havia tomado umas doses de uísque com uns amigos! Ia me complicar, perder bastante tempo... Tempo que nem tenho; pois amanha bem cedo já tenho viagem marcada!
- Nunca chamaríamos... – Foi explicando meu marido. – Nosso carro está com o documento atrasado, pneu careca, problemas nas lanternas...
- Complicado! – Disse ele, parecendo entender nossa situação.
Eu, de braços cruzados, ali diante dos dois, apenas observava...
- Quanta acha que custará o conserto do meu para-choque?
Exclamou meu marido, cheio de outras intenções...
- Não tenho a menor noção, mas acho que uns oitocentos, mil e duzentos reais... Amanhã bem cedo peço pra um amigo vir aqui na sua casa. Ele te dará todas as coordenadas sobre o conserto. Seu carro vai ficar melhor que antes de eu tê-lo acertado...
Luis foi puxando Ivan para dentro, passamos pelo portão, depois abri a porta da frente para que alcançássemos a sala... Nos sentamos no sofá (Que vergonha ver aquele cara com aquele terno caro sentado no meu sofá de pobre).
- O que você acha de fecharmos esse valor em mil reais? – Disse meu marido, até abaixando a cabeça de tanta vergonha. - Estamos numa pindaíba desgraçada, sem dinheiro sequer para colocar comida em casa... E quando a fome bate, não há o que se fazer! Uso essa quantia para outras prioridades e depois conserto o carro quando a coisa melhorar. Pode ser?
Eu, calada, torci para o rapaz dizer sim, pois também estava com muita fome...
- Pode ser! - Exclamou ele. Colocou a mão no bolso detrás em busca de sua carteira, mas por alguma ideia que lhe ocorreu, interrompeu o movimento antes de retirá-la totalmente da calça... – Darei o dinheiro a vocês, fiquem tranquilos... Mas o que vão fazer esta noite? Se não tiverem nada programado, levo vocês para jantarem em um lugar bem legal, depois dormimos em um hotel bem legal... Aí pela manhã eu viajo enquanto meu pessoal se encarrega de trazer vocês de volta... O que acham? Se não quiserem, vou entender, afinal acabamos de nos conhecer...
Enquanto terminava de fazer o convite, enfim retirou a carteira de couro do bolso e escolheu as notas que formaram a quantia proposta por meu marido... Entregou nas mãos dele, que ficou me observando com os olhos cheios de receio de que eu não concordasse com a oferta...
- E aí, Andressa? Vamos?
- Ah, vamos... – Exclamei tentando parecer displicente. – Mas vamos ter que tomar um banho antes... – Disse já me levantando.
Aí enquanto meu marido foi tomar banho continuei sentada no sofá, mais ou menos um metro e meio longe do Ivan... Morrendo de medo de ouvir alguma cantada ou até mesmo ser agarrada por ele, afinal, como ele mesmo havia dito, não nos conhecíamos... Mas estava completamente enganada; as frases que trocamos não poderiam ter sido mais respeitosas:
- Quantos anos tem, Andressa?
- Vinte e seis...
- O Luis é mais velho que você, né?
- Dois anos, ele tem vinte e oito! E você, quantos anos tem?
- Vinte e nove, faço trinta daqui três meses...
Aí fizemos uns três minutos de silêncio até ele voltar a falar:
- Como conseguem viver nessa cidade tão pequena?
- Nascemos aqui, nossos pais são daqui... Estamos acostumados!
Respondi.
Reparei que ele me observava de uma forma bem cuidadosa, para que eu não reparasse... Aproveitava meu olhar para a TV e então me observava... Também o observei bastante, tentando fazer o “impossível” para que ele não percebesse: Era um homem de mais ou menos um metro e setenta e cinco, moreno claro, de olhos castanhos claros e corpo bonito, apesar do terno que tratava de esconder bastante como realmente era...
- O que está fazendo aqui na cidade? – Perguntei.
Ele sorriu com seus dentes brancos, lábios bonitos...
- Trabalho em uma empresa que adquiriu um grande terreno aqui na cidade para construir um depósito. Vim dar uma olhada na área... Também serão construídos alguns escritórios nesse local... Pode ser que uma vez ou outra tenha que dar uma passadinha por aqui!
Nisso meu marido apareceu todo arrumado. Não chegava nem perto da elegância do Ivan, mas estava melhor que antes do banho. Colocou camisa e calça sociais, sapatos pretos...
Ai eu fui tomar banho, enquanto os dois conversavam lá na sala. Entrei no banheiro e tirei meu shorts, minha blusinha e sutiã, depois minha calcinha... Lancei meu olhar no espelho e fiquei quase dois minutos me observando... Tenho um metro e sessenta e oito, cerca de sessenta e cinco quilos, (Luis é um pouquinho mais alto, tem algo em torno de um e setenta). Meus cabelos são lisos, pretos, que desce mais ou menos até a cintura... Meus peitos são médios, acho que minha bunda é de médio pra grande... Toquei meus seios, depois minha bunda... Fazia algum tempo que não parava assim diante do espelho!
Com todos os problemas que estávamos enfrentando, Luis e eu estávamos há mais de dez dias sem fazer amor... Por coincidência, na noite anterior o havia abraçado... Fui beijando-o bem lentamente, descendo por seu pescoço, peito... Mas ele me segurou e falou que estava muito preocupado com o risco de ser preso por causa das pensões em atraso, além das dores que estava sentindo nas costas... Pediu desculpas, que eu aceitei, e então dormimos abraçados vendo televisão.
E agora aquele cara lá no sofá... Ah meu Deus!
Cheguei a tocar minha vagina, mas juro que não me masturbei!
Enfim, terminado meu banho; coloquei um vestido justo, preto, que terminava um pouco antes dos joelhos, com decote nos seios e uma abertura média nas costas. Olhei novamente no espelho e me achei bonita, mas só tive certeza quando cheguei à sala novamente e vi tanto meu marido quanto Ivan me observarem dos pés à cabeça. Fiquei sem jeito (sou tímida), mas disfarcei!
Meu marido guardou nosso carro na garagem e depois entramos no carro luxuoso, Meu marido no banco do passageiro e eu no banco detrás.
- Onde vamos? – Perguntou Luis.
- Já voaram de helicóptero alguma vez?
- Não! – Respondeu meu marido.
- Tem medo, Andressa?
Respondi que tinha um pouco, mas que também tinha vontade... Meu marido sorriu, certamente empolgado com a possibilidade...
Depois ele fez uma ligação, avisando que estava chegando e pedindo para avisarem o piloto... Só aí percebemos que ele não estava brincando sobre realmente voarmos naquela noite!
Próximo à saída da cidade, chegamos em um galpão, cercado por um matagal assustador... Fiquei com bastante medo e acho que meu marido também tenha ficado.
- Olha o dono do carro ali...
Explicou ele, apontando para um homem de meia idade, parado ao lado de outros dois homens, que pela roupa, pareciam os pilotos a que ele se referira na ligação que fizera minutos atrás...
Então Ivan desceu e foi até ele, conversaram por aproximadamente trinta segundos, depois voltou ao carro e fez um sinal para que descêssemos. Então fomos encaminhados ao helicóptero e aí sim me deu aquele friozinho na barriga.
Os pilotos assumiram o comando da aeronave, eu me sentei de um lado do meu marido e, Ivan, do outro lado...
- Ficou muito bravo pelo carro? – Perguntei fazendo cara de pena.
- Ficou nada, ele ganha muito dinheiro, nem ligou!
Respondeu Ivan sorrindo.
Encaixamos o cinto de segurança.
- Pra onde vamos? – Perguntou Luis.
- São Paulo! Amanhã pela manhã tenho que sair de lá rumo aos Estados Unidos... Tenho uma reunião meio desagradável por lá! Enquanto estarei a caminho, vocês estarão sendo trazidos de volta... – Explicou e bateu com a mão na perna do meu marido por duas vezes. – Amanhã o dono do carro que acabei de danificar receberá vocês aqui nesse mesmo galpão, os levará de volta pra casa e supervisionará o guincho retirar seu carro para o conserto... Ah, pedi a ele que troque os pneus e coloque os documentos em dia, fiquem tranquilos!
- Muito obrigado!
Exclamamos... Meu marido e eu, quase simultaneamente!
Aí o helicóptero subiu e... Que sensação maravilhosa! O medo aos poucos foi virando euforia! Perdi a noção do tempo, pois quando chegamos a um heliporto, parecia que havíamos acabado de sair de Ipaussu... Não deu vontade de descer não!
Aí um carro já esperava para nos levar a um hotel que tem o formato de uma meia lua invertida, um lugar chique e cheio de janelas redondas... Entramos e logo na recepção um homem muito bem vestido já veio recepcionar Ivan...
- Sr. Ivan Vasconcelos, que honra podermos recebê-lo novamente!
- Trouxe amigos... Preciso de uma suíte pra eles, estão por minha conta!
Exclamou, sorrindo pra gente.
Então subimos por um elevador panorâmico até a cobertura, onde havia um restaurante magnífico, com mesas espalhadas em volta de uma piscina maravilhosa, com águas avermelhadas...
- Vamos jantar observando o Parque do Ibirapuera!
Exclamou Ivan sorrindo.
E o jantar foi trazido à mesa.
Meu marido e eu estávamos deslumbrados... Havia apenas mais dois casais em outras duas mesas, talvez por já passar das onze da noite... Depois de mais uma hora, só havíamos nós... Bebemos bastante vinho... Meu marido preocupado com os remédios pra coluna!
Ivan retirou a gravata e o casaco. Ficou só com uma camisa social branca, que fez questão de tirar de dentro da calça...
- Acho que não aguento mais... – Exclamou Luis jogando o rosto contra a mão aberta. – Esses remédios me dão muito sono, tontura...
- Reservei uma suíte que vocês jamais vão esquecer... Não vai conseguir sentir sono lá não, o lugar é fantástico! – Exclamou Ivan me observando sem disfarçar...
Fomos nos preparando para ir pra tal suíte... Meu marido bocejando mais que não sei o que... E eu, devo admitir, morrendo de tesão no Ivan, que aproveitava a situação e agora sim me observava de outra forma.
Então aconteceu o que não queria: Ivan retirou um cartão de dentro do bolso da camisa e entregou ao meu marido, depois o abraçou rapidamente e disse que poderia ligar naquele número se algo acontecesse... Depois se virou pra mim e também me abraçou... Como meu marido não podia ver, pois estava diante de nós, desceu a mão por minhas costas até o início da minha bunda e demorou um pouco no abraço, movendo a mão devagarinho sobre a calcinha pequena que estava usando... O vestido colado no meu corpo fez com que praticamente pudesse sentir o toque dele direto na minha pele... Fingi perder o equilíbrio e dei um passo a frente, batendo meu corpo mais ainda contra o corpo dele... Como eu queria uma maneira de encostar em seu pau... Só pra sentir se estava duro! Mas não tinha jeito!
- Acho que não nos veremos mais, nunca mais... Então lhes desejo boa sorte! Espero que as coisas melhorem pra vocês... – Exclamou ele.
- Muito obrigado por tudo o que fez por nós!
Agradeceu meu marido, enrolando um pouco a fala.
Eu também agradeci rapidamente, mas ele não disse mais nada. Entramos no elevador e descemos no andar das suítes reservadas, depois fomos para nosso quarto e Ivan para o dele...
Talvez o luxo do local, os roupões ou a hidromassagem tenham despertado um pouco Luis, que até transou comigo... Não foi lá aquelas coisas, mas conseguiu apagar um pouco meu fogo! Enquanto cavalgava nele sobre a cama fiquei imaginando Ivan, sorrindo ali deitado no lugar dele, arranhando minha bunda ou apertando meus seios... Só que não consegui gozar, pois o Luis gozou antes... Quando o pinto dele começou a escapar porque estava mole, tentei me masturbar pra gozar também, mas não consegui... Estava querendo mesmo era levar uns tapas na bunda, querendo que me pegassem com força pela cintura, que me agarrassem o pescoço com força, que chupasse meus seios até deixar marcas... Tava tão cansada de “papai e mamãe”, cansada de dormir sem gozar, com a buceta molhada e ardendo de tanto tesão... Mas não tinha coragem, nunca tive coragem de fazer nada fora do meu casamento... Lá no terraço fiquei morrendo de vontade de fazer algo, como soltar o braço displicentemente e, me fingindo de estabanada, bater a mão no pau do Ivan, mas não tive coragem... Sabia que não teria!
Lá pras nove da manhã acordamos, subimos para tomar café, depois reconhecemos um dos pilotos do helicóptero que nos esperava...
A viagem de volta a Ipaussu não foi nem um pouco agradável. A sensação de que voltaríamos à nossa vidinha medíocre nos causou tanto desânimo.
Nosso carro realmente foi consertado, os pneus foram trocados, os documentos foram colocados em dia... Ivan, através das pessoas que trabalhavam com ele, havia realmente cumprido o que prometera...
Mas, infelizmente, duas semanas depois, meu marido foi preso em casa, quando nos preparávamos para dormir. Chorei muito, mas muito mesmo... Um advogado público disse que ele teria que estipular um acordo para pagamento das pensões atrasadas, mas mesmo assim cumpriria ao menos trinta dias... entretanto, como estipularíamos um acordo? Não tínhamos nada... Tentei até mesmo ir falar com a ex-mulher dele... Só que a vagabunda nem me recebeu!
Quando completou uma semana de prisão, consegui visitá-lo...
- Como você está?
- Péssimo! – Disse meu marido. – Minhas costas estão me matando... E aqui dentro me chamam de vagabundo! Dizem que não me preocupo com meus filhos, sabem que estou aqui por pensão...
- O que podemos fazer? – Exclamei desolada. – Estou pensando em ligar pro Ivan, ver se ele pode nos ajudar...
- Não sei...
- Sabe onde colocou aquele cartão que ele te deu quando nos despedíamos lá no hotel?
- Não... Pode ser que tenha colocado naquela gavetinha do telefone, na sala...
Um pouco depois nos despedimos.
Cheguei em casa e o cartão realmente estava na gaveta da mesinha da sala. Peguei o telefone e disquei o numero impresso no papel sem pensar duas vezes... Porém, quem atendeu foi Antunes, o dono do carro chique que Ivan havia estragado, o mesmo homem que na manhã seguinte coordenou o conserto do nosso carro...
- Antunes, aqui é Andressa...
- Que Andressa?
- Esposa do Luis... O Ivan bateu em nosso carro, se lembra?
- Ah, sim... O carro está bom?
- Está sim, mas precisava falar urgentemente com o Ivan... Sabe como posso encontrá-lo?
- Não pode...
- Por quê?
- Poucas pessoas podem... O prefeito da cidade me liga querendo falar com ele quase todos os dias! O Ivan é um homem muito poderoso, muito ocupado... Talvez vocês não tenham percebido, mas ele é dono de todo o conglomerado de empresas, não é um funcionário como tenta parecer... Ele apenas foi simpático com vocês porque sentiu que estava errado, mas não existe número para ligar pra ele, não existe local para procurá-lo... Desista!
E desligou o telefone sem sequer dizer tchau!
Chorei muito... Senti vontade de pegar uma faca e cortar meus pulsos, meu pescoço... Que idiotice a minha acreditar que alguém poderia nos ajudar... Que idiotice a minha!
Mas umas duas horas depois, meu telefone tocou... Corri para atender e, meu Deus, era Ivan...
- Andressa?
- Eu mesma!
- Andou me procurando?
- Sim!
- Estou atrasado para uma reunião! Estarei aí em Ipaussu daqui a três dias. Pedirei para um carro te pegar aí na sua casa as seis da tarde... O motorista te levará até um escritório aí no centro mesmo... O lugar que estava deixando quando bati no carro de vocês... Então conversamos!
- Ok!
Respondi antes de ele desligar.
E mais uma vez ele cumpriu com o prometido... Fiquei com medo que ninguém passasse em casa pra me pegar... Próximo às seis, tomei um banho, vesti uma blusa de um vermelho meio desbotado e calça branca, com tênis. E pontualmente as seis fui levada até o tal escritório...


A noite começava a cair.
Passei por uma porta, depois um corredor me levou até uma porta que se abriu de repente, aí Antunes saiu de dentro da sala, me cumprimentou e me pediu que entrasse... Entrei e só então sorri, pois vi que Ivan estava sentado na cabeceira de uma grande mesa de reunião...
- Feche a porta e depois se sente em uma cadeira... - Ordenou. – Quer algo, água?
- Não!
- O que houve?
- Luis foi preso porque não conseguiu pagar pensão pros filhos que tem com outra mulher... Já está lá há uma semana e meia. Querem mantê-lo no mínimo por um mês, disseram que não há maneira de sair antes!
- E o que quer que eu faça?
Engoli seco...
- Que me ajude...
- Mas não posso ajudá-los pelo resto da vida! Sei que vocês têm problemas, mas também gostaria que soubesse que também tenho... Sou um cara ocupado! Sou um homem de negócios! Naquela noite estava em dívida com vocês... Levemente bêbado bati na traseira do seu carro! Poderia ter me machucado e machucado vocês... Não sou desumano! Tratei o problema com extrema atenção, fiquei com pena do seu marido, te achei bonita... Fui simpático!
Segurei o choro...
- Vou embora!
Exclamei me levantando.
- Mas achei que estivesse aqui para negociar!
- Vim pedir que nos ajudasse...
- O que você tem a me oferecer pela resolução desse seu problema?
Eu balancei a cabeça horizontalmente.
- Não tenho nada! Nós não temos nada! Só se trabalhasse de graça pra você durante algum tempo, posso ser secretária ou algo assim...
- Andressa, Andressa...
- O que eu poderia te oferecer?
- Gostaria que você me dissesse!
- Não sei!
Respondi instintivamente.
Ele se levantou, caminhou até mim, se sentou sobre o tampo de madeira maciça da mesa e cruzou os braços diante do peito...
- Posso tirá-lo amanhã mesmo da prisão!
- Mas disseram que no mínimo ele ficaria por lá por um mês...
- Eu conheço pessoas! Posso tirá-lo amanhã...
- Por favor, faça isso... Ele está com aquele problema nas costas!
- Então realmente quer que eu o tire de lá amanhã pela manhã?
- Sim, quero sim!
Ele então caminhou até a porta, abriu e foi dizendo:
- Então entre nesta sala aqui ao lado, haverá um estofado... Sente-se e me aguarde! Vamos voar para São Paulo daqui a vinte minutos, ok? Amanhã você voará de volta pra cá... Depois um motorista te levara ao encontro do seu marido! Vocês voltarão pra casa pra serem felizes de novo! Ok?
- Ok!
Concordei.
Poucos minutos depois já estávamos voando.
Quando chegamos à São Paulo, no mesmo hotel chique, subimos para jantar e então nos sentamos frente a frente...
- Você é linda!
Exclamou ele.
- Obrigado! Você também...
- Mas você ama seu marido, já sei...
- Amo sim...
- Nunca o traiu?
- Nunca!
- Vou adorar transar com você! Você é uma das mulheres mais gostosas que já vi em toda a minha vida...
Fiquei sem palavras...
O garçom trouxe uma garrafa de champanhe à mesa, que passamos a beber...
- Você é casado? – Perguntei.
Ele balançou a cabeça negativamente.
- Não tenho tempo pra isso! – Disse e sorriu. – Queria ser casado com você nos dias em que fosse pra Ipaussu... Como poderemos fazer isso? Você tem alguma ideia?
- Você é maluco!
- Acho que irei pra lá uma vez por mês... Vou mandar prender seu marido nesses dias! Aí depois de transar a noite inteira com você, mando que soltem ele na manhã seguinte... – Brincou (eu acho...) e sorriu novamente.
Depois se levantou e me estendeu o braço, me puxou fazendo-me caminhar com ele de mãos dadas, como namorados, a caminho do elevador... Descemos um andar até a suíte, a mesma que ocupara na outra noite.
Entramos no quarto e então ele se sentou na cama e ficou me observando...
- Tire a roupa, depois vá pra banheira... Tenho que mandar um e-mail pelo celular... Já vou lá!
Então fui tirando minha blusa, morrendo de vergonha... Depois segurei no bojo do meu sutiã e senti os olhos dele quase me ajudando a me despir... Abaixei a cabeça, retirei o sutiã... Os bicos dos meus seios se arrepiaram todo no mesmo instante, meu corpo todo se arrepiou todo no mesmo instante...
Retirei os tênis, depois lentamente desatei o primeiro botão da calça, depois o segundo e o terceiro... Fui abaixando-a bem devagarinho, estava muito apertada, minha calcinha branca, quase toda transparente, foi descendo junto, mas não deixei, ajeitei-a antes de voltar a retirar a calça...
- Vire-se de costas!
Ordenou ele.
Virei-me e fiquei parada por alguns segundos...
- Posso me virar?
- Não... Abaixe-se!
- Como?
- Vá até o frigobar e pegue a “Veuve” que está lá...
- O que é isso?
- Champanhe... Abaixe-se para pegá-la, mas tente não dobrar muito os joelhos...
Caminhei até o frigobar, abri a porta e me abaixei...
- Assim?
- Exatamente! Sua bunda é deliciosa... Você é perfeita!
Então se levantou e se desistiu de enviar o tal e-mail. Chegou me abraçando por trás e agarrou meus cabelos, levantando-os para visualizar a parte detrás do meu pescoço... Começou a me beijar ali! Encoxando o pau duro na minha bunda.
Não me virei, mas senti ele utilizando os próprios pés para retirar seus sapatos, depois soltou seu cinto com uma das mãos, retirando sua calça e cueca... E eu paradinha, igual um animal em cativeiro!
Então ele abaixou minha calcinha bem lentamente, depois, bem de repente, se abaixou e enfiou a língua no meio da minha bunda, subia até minhas costas, depois descia novamente até meu cuzinho... Empurrou sutilmente meu dorso, me forçando a curvar um pouco o corpo, depois abriu um tanto mais minhas pernas... E enquanto lambia meu cuzinho com a ponta da língua, enfiava dois dedos na minha buceta molhada.
- Promete que não vai me machucar?
Pedi com a voz meio mole.
- Vou fazer coisas que você jamais vai esquecer... Sem te machucar!
E então tirou o dedo médio, que estava todo socado e lambuzado, da minha buceta e enfiou devagarzinho no meu cu... Soltei um gemidinho bem fininho... depois respirei fundo... Então ele colocou o dedo da outra mão no meu clitóris... Aí me contorci toda e apertei o dedo que ele mantinha enfiado no meu cuzinho... Ele ficou louco!
- Vai, aperta o meu dedo com bastante força!
E então fui apertando o dedo dele...
- Gosta de dar o cu, não gosta, Andressa? Esse rabo já viu muita rola...
Estava maluca, mordendo meus lábios, apertando meus próprios seios...
- Gosto...
Admiti.
Então ele se levantou e voltou a me encoxar com o pau bem duro... Foi me empurrando lentamente até a banheira... Na hidromassagem nos beijamos bastante! Ivan chupou meus seios com força, fazendo um esforço aparente para não deixar marcas... Enquanto segurando minha mão me fazia ir batendo uma punheta bem lentamente pra ele!
Nos enxugamos e voltamos ao quarto... Ele me jogou na cama de frente e chupou minha buceta por mais de dez minutos, subindo até minha barriga às vezes, às vezes descendo até minhas coxas, mordendo a parte interna delas e me deixando louca!
- Quero que chupe meu pau igual a piranha que sei que você esconde aí dentro...
Disse.
Então ele se deitou e eu fiquei de quatro pra engolir aquele pau. Primeiro beijei sutilmente, depois fui aumentando a intensidade, depois enfiei quase inteiro na boca e chupei como a puta que ele queria que eu fosse... Chupei aquelas bolas enquanto o masturbava... Depois de alguns minutos, Ivan me pediu que parasse para não gozar!
Então coloquei uma camisinha no pau dele com minha boca, montei sobre ele e cavalguei com bastante força... Era tão diferente sentir outro pau dentro de mim depois de tantos anos só transando com o Luis... Subia bem devagar e descia com tudo... Bem forte! Num momento parei e fiquei apenas rebolando... Gozei bem gostoso,  gemendo e arranhando inconscientemente o peito dele, algumas vezes!
Depois chupei mais um pouco aquele pinto antes de ele me comer um pouquinho de lado, levantando minha perna e esfregando meu clitóris...
- Fica de quatro! – Mandou endurecendo a voz.
A putinha aqui ficou, toda empinada... E eu sabia o que ele queria! Estava tão doida, tão doida... Torcendo para estar certa e torcendo pra que ele agisse com toda a agressividade que eu estava esperando!
Mas ao contrário, ele foi encaixando a cabeça do pau bem devagarinho no meu cuzinho... Então não aguentei, coloquei a mão pra trás, empurrei o pau dele com força e joguei minha bunda contra ele, que percebeu e passou a me dar estocadas bem fortes, do jeito que sempre desejei ser comida...
Encostei meus peitos no colchão, com a bunda bem empinada... Ele ficou em pé na cama e, agachando-se um pouco, foi arregaçando meu cuzinho enquanto gemíamos os dois...
Depois de alguns minutos, retirou o pau com pressa, arrancou a camisinha e encheu minha bunda de porra... Eu queria tanto beber aquele leitinho, mas fiquei sem jeito de dizer...
Na manhã seguinte ele viajou pro Rio de Janeiro, enquanto eu voltei a Ipaussu, direto na penitenciária para buscar meu marido que havia sido libertado. Chegamos em casa e então ele já veio me agarrando e me jogando em nossa cama, foi retirando minha roupa... Eu estava toda marcada, com pequenos arranhões na barriga e nas costas, uma marca que consegui perceber em minha bunda e outra na parte interna da minha coxa...
- Agora teremos bastante tempo... – Exclamei dificultando sua tarefa de retirar minha roupa. – Por favor!
- Quero agora!
E então tirou minha blusa, depois meu sutiã... Minha calça, depois minha calcinha... Vi em seu rosto cada expressão, vi cada expressão se formar ao identificar cada uma das marcas que Ivan havia me deixado...
Então Luis me virou de bruços... Estava com uma marca mais forte na bunda... Ele foi me beijando, descendo por meu pescoço, minhas costas minha bunda... Beijando inclusive o lugar marcado... Depois foi subindo novamente, passando de novo a língua sobre minhas costas, meu pescoço, meus ouvidos...
- Ele te levou pra São Paulo?
Perguntou-me num sussurro.
- Sim... Vamos conversar? – Pedi toda cheia de medo. – Posso conversar com você?
- Esquece... Sei que fez por mim!
Exclamou e voltou a me beijar, depois passou um pouco de cuspi na cabeça do pinto que já estava duríssimo e tentou enfiar no meu cuzinho, mas estava com muita dor... Estava toda machucada! Tentei suportar pra não ter que dizer nada a ele, mas não consegui, não aguentei...
- Dou o meu rabinho pra você outro dia... Não vou conseguir hoje! Come minha bucetinha, come...
Ele entendeu na hora, suspirou no meu ouvido, depois socou o pinto na minha buceta.
Hoje ainda somos felizes e estamos numa fase bem melhor que naquela época, nem dá pra comparar... O Ivan; nunca mais vi, mas às vezes ele ainda parece estar na cama comigo... Quando eu e meu marido estamos transando, vivo ouvindo pedidos pra chamar o nome “Ivan” ou contar trechos daquela noite em que ele me comeu por horas naquela suíte chique em São Paulo... Eu faço o que meu maridinho me manda, tudo, sem exceções!




                                                                                                               A.R.L.  – Ipaussu/SP

Observação: Os nomes expostos no conto são fictícios, assim como pequenas informações que poderiam causar problemas ou constrangimentos.





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